Relato de um dia Divinamente Santo

Meus amigos palestrinos, hoje não irei falar sobre nenhum jogo em específico e muito menos criticar nossa diretoria. Abro espaço para compartilhar com vocês um dia inesquecível, que tive ao lado de São Marcos e do Divino Ademir da Guia, na visita as obras da Arena Palestra Itália.

Participei de um Concurso Cultural no site da Nova Arena e fui um dos 10 vencedores. Minha alegria já era enorme só de ter a oportunidade de ir visitar as obras do nosso estádio. É difícil encontrar algum palmeirense que não esteja com saudades de ver uma partida no Jardim Suspenso. Poder ter esse privilégio, ao lado do Marcos e do Ademir, é um sonho na vida de qualquer um de nós, não é mesmo?

Fui acompanhado da Tânia Clorofila, a palmeirense mais ilustre e apaixonada que eu conheço. Quando chegamos lá, nos deparamos com muitos torcedores empolgados. Ainda estávamos cumprimentando algumas pessoas quando, do nada, surgiu nosso eterno goleiro. Estava todo sorridente e fez questão de cumprimentar todos que estavam presentes. Uma humildade e um caráter sem igual.

Fomos para uma sala ver o vídeo de apresentação da WTorre sobre o Palestra. Ao nosso lado estava nada mais, nada menos, que o Ademir da Guia. Em pé, logo atrás de nós, São Marcos. Confesso que foi difícil segurar a emoção. Estávamos lado a lado dos dois maiores ídolos da história da Sociedade Esportiva Palmeiras.

Depois do vídeo, aproveitei a oportunidade e tirei várias fotos com ambos e também pedi para autografarem minhas camisas. O Marcos autografou meu livro (São Marcos de Palestra Itália), brilhantemente escrito pelo jornalista Celso de Campos Jr. O meu dia já estava completo. Mas ainda faltava a “cereja do bolo”.

Subimos no gramado, que hoje está completamente destruído por causa das obras. Alí, no mesmo gol em que conquistamos a América, eu estava ao lado do herói daquele campeonato. Estava também ao lado do grande craque que brilhou no Jardim Suspenso, nos anos 60 e 70. Em um momento único para os outros 20 torcedores que estavam ali presentes, cantamos o nosso hino palmeirense, junto com os dois, sob o símbolo do Palmeiras.

Conhecemos o Ginásio de Esportes, que já está quase pronto. Subimos no elevador com o Divino e descemos com o Santo, que ainda fez uma piadinha: “Já pensou se o elevador cai com todos nós aqui?”. Ah, São Marcos...nada de ruim acontece quando um Santo está presente.

O nosso Ademir da Guia parecia bastante emocionado. Olhava as obras com muita admiração e com saudade. Marcos, por sua vez, sempre arrumava uma oportunidade para fazer suas piadas. Perguntei a ele se iria bater uma bolinha com os sócios do clube, na quadra poliesportiva, quando tudo estivesse pronto. Ele respondeu: “Você está louco? Esse povo é tudo cavalo. Você acha que depois de velho vou ficar no gol recebendo umas bicudas? Agora quero é ficar no camarote assistindo os jogos e cornetando.”

Os dois foram muito simpáticos, inclusive com os operários da obra. Tiraram fotos, autografaram camisas, receberam carinho e elogios de todos que estavam presentes. E olha que nem todos eram palmeirenses, hein. Isso é uma prova viva de que a nossa história é respeitada até pelos nossos rivais.

Para fechar com “chave de ouro”, eu e a Tânia Clorofila fomos sacaneados pelo Marcão. Pedimos para tirar outra foto com ele e, quando menos esperávamos, fomos “chifrados” na fotografia. São Marcos pode tudo!!

Foi um dia inesquecível. Uma honra e uma satisfação enorme ter participado de um evento como esse. Desde já parabenizo a WTorre e o site Nova Arena pela iniciativa. Sabemos que o clube está nas mãos de uma empresa séria e que respeita e exalta os maiores patrimônios do Palmeiras: a torcida e seus ídolos.

Que venha a Arena e, que junto com ela, venham os títulos, os craques, os ídolos e as glórias. Por mais complicada que seja nossa situação, o Alviverde sempre será imponente!

Viva São Marcos e Viva o Divino Ademir da Guia!!