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domingo, 31 de julho de 2011

Análise da arquibancada: A vitória dos contestados

O Palmeiras continua invicto jogando em casa.
Um jogão, muita emoção e vitória. O Palmeiras conquistou mais três pontos jogando em casa pelo Brasileirão. Os dez mil palmeirenses que estavam no Canindé tomaram alguns sustos, mas saíram felizes com a boa atuação da equipe. O melhor mandante da competição se aproximou do Sport Club Cavalo Paraguaio, diminuindo a diferença para três pontos.
 
A vitória veio dos pés de três jogadores contestados por parte da torcida. Marcos Assunção marcou um belo gol de falta, embora sem querer como ele mesmo confessou. Luan marcou o segundo e Patrik o terceiro. A organizada que pediu as cabeças dos três jogadores vai dizer o que agora? Como disse eu disse em meu texto anterior, muito ajuda quem não atrapalha.

Confesso que não sou fã do futebol do Luan. Além de ser fraco tecnicamente, não vale o R$ 7 milhões que o Palmeiras pagou para tê-lo em definitivo. Mas temos que dar uma trégua nas criticas, afinal, ele é o artilheiro do Verdão no campeonato com 5 gols. Se o Felipão acredita no potencial dele (ainda não vi isso) e está dando certo, não temos porque reclamar. Estamos no caminho certo e vamos crescendo a cada rodada.

Quanto ao Assunção, pela a idade e suas limitações físicas ele está jogando bem no Palmeiras. É o jogador mais decisivo na atualidade. A maioria dos gols do time, no Brasileirão, teve a sua participação. No futebol moderno, a bola parada é uma ótima arma em jogos com forte marcação. A liderança que ele exerce em campo e sua experiência são fundamentais para o Alviverde.

Marcos Assunção fez um belo gol de falta.

Nossa torcida está ficando muito exigente e chata em algumas ocasiões. Eu estava no Canindé acompanhando a partida e tive o desprazer de ficar ao lado de dois “corneteiros” que não paravam de xingar o El Mago. Na boa, se vai ao estádio para criticar é melhor ficar em casa!

Falando em Valdívia, foi o melhor em campo. Começou um pouco tímido na partida, mas chamou responsabilidade e foi responsável pelas jogadas mais bonitas. Conseguiu jogar os 90 minutos e calou a boca dos “corneteiros” que estavam presentes. Com uma sequência de jogos, tenho certeza que o El Mago vai nos dar muitas alegrias. O chileno é bom de bola, além de ser o mais qualificado do nosso elenco.

E a arbitragem mais uma vez tentou aparecer nas custas do Palmeiras. O bandeirinha expulsou o Felipão sendo que o treinador tinha razão em sua reclamação. O juiz, além de ruim em seus critérios, tentou irritar os jogadores no final da partida. Parecia que estava torcendo por um empate do adversário. Lamentável que profissionais desse nível ainda estejam em atividade no futebol brasileiro.

Se a partida não foi das mais tranquilas para o torcedor (o final do jogo foi teste para cardíaco), nossa situação na tabela já um pouco confortável. Permanecemos no G-4 e estamos colados nos líderes. Agora temos o Coritiba pela frente. É a hora da revanche. Vamos mostrar quem é o time grande e atropelar os paranaenses. Enquanto outros clubes comemoram uma vitória como um título, continuamos quietinhos, quase imperceptíveis. No final, a taça será nossa... EU ACREDITO!

Forza Palestra!



Fotos: Lancenet

Análise do sofá - Vitória e jogo bom

Vitória de ontem começou com um belo gol de falta de Marcos Assunção
Não foi um primor de jogo com duas equipes de alto nível técnico, cheias de craques com estádio totalmente lotado, com jogadas de tirar o fôlego e um gol a cada cinco minutos. Mas o jogo entre Palmeiras e Atlético MG, realizado ontem no Canindé ficou longe de ser ruim.

A partida de ontem foi aberta, na medida do possível. O Palmeiras, jogando em casa, buscou a vitória desde o primeiro minuto, ora organizando jogadas, ora na base do abafa. Já o Atlético jogou priorisando a defesa. A tática era não tomar gol e, se possível, buscar um utilizando contra ataques. Porém, a equipe mineira não abdicava de ir ao ataque sempre que podia.

A chuva fraca que caiu em São Paulo talvez tenha atrapalhado um pouco o jogo. E certamente atrapalhou a possibilidade de vermos um público maior no Canindé. Mesmo assim, os quase dez mil palmeirenses que compareceram ao estádio da Portuguesa e incentivaram o time, puderam comemorar mais uma vitória.

Desfalcado de Kléber e Marcio Araujo, suspensos, e Marcos, poupado, o Verdão teve um início de jogo meio lento. Apagado no começo, Valdivia era presa fácil e pouco era criado. O jogo ficou mais restrito a troca de passes no meio. Contudo, aos poucos o Palmeiras começou a se soltar e começou a incomodar, especialmente com as descidas de Cicinho e com os dribles do Mago, que aos poucos foi entrando na partida.

Mas o primeiro gol veio com a mortal bola parada de Marcos Assunção. Em falta perto da lateral esquerda aos 14 minutos, o camisa 20 cruzou a bola com muita força. Porém, o goleiro do Galo saiu mal e a bola o encobriu, morrendo no angulo direito. Um belo gol, sem querer é verdade, como afirmou o próprio Assunção. Entretanto, no minuto seguinte o Atlético empatou. Luan errou um passe bobo no campo de defesa e os jogadores mineiros foram pra cima. A bola chegou a Magno Alves que chutou da meia lua. Ainda houve um desvio no meio do caminho que tirou de Deola qualquer chance de defesa. 1x1.

A partir dali, o Palmeiras passou a pressionar um pouco mais, criando boas chances de desempatar o jogo. Por outro lado, o sistema defensivo sentiu muita falta de Marcio Araujo e deixava espaços para o avanço dos jogadores atleticanos nos contra ataques, especialmente nas costas dos laterais. E o primeiro tempo acabou empatado.
Após início apagado, Valdivia foi o melhor em campo, criando boas chances
Na segunda etapa, o jogo começou mais equilibrado e o Atlético chegou a gostar do jogo, tentando marcar seu segundo gol. Com o campo molhado, os jgadores do Galo passaram a arriscar chutes de longe, como o Palmeiras fez no fim do primeiro tempo. Mas não tiveram sucesso. Aos poucos o Palmeiras retomou o controle e passou a pressionar mais, até que marcou o segundo, aos 16. A zaga mineira não afastou e Luan bateu forte de direita para desempatar. O camisa 21 não vinha bem na partida e tinha errado dois chutes de forma bizarra.

Tentando matar a partida, o Palestra seguiu em cima. Felipão tirou Maikon Leite e colocou Patrik. E foi o camisa 40, aos 33, que marcou o terceiro, após bela jogada de Luan e de um vacilo de Valdivia. O Mago tentou dominar a bola só que ela escapou. Sorte que Patrik estava atento.

No entanto, o Atlético ofereceu resistência e descontou com Wesley aos 35, em um vacilo de todo o sistema defensivo. O alvinegro passou a pressionar, mas o Palmeiras soube se defender e saiu de campo com mais três pontos.

Algumas coisas ainda precisam ser corrigidas, mas o Palmeiras está no caminho certo. Alguns jogadores, entretanto, precisam soltar a bola com mais velocidade. Prender a bola em demasia e tentar a jogada individual em muitos momentos atrapalha o andamento de algumas jogadas. É preciso estar atento para isso. Quando trocou bola com velocidade e se movimentou, o time criou chances. Futebol é um esporte coletivo, é bom lembrar.



O que acho - Aos poucos o Palmeiras vai melhorando. Mesmo sem dois jogadores importantes, o time saiu de campo com a vitória. O que anima é que Valdivia começa a dar mostras do bom futebol que sabemos que ele tem. Creio que em dois ou três jogos o Mago estará 100% fisica e tecnicamente. Luan é outro que também não parece a vontade. Sua compra ainda não foi efetuada (ou pelo menos anunciada oficialmente) e isso parece estar lhe incomodando. Ontem estava mal até marcar o gol. Depois melhorou bastante. Ganhou confiança. O Palmeiras ainda deverá buscar um novo atacante, já que Wellington Paulista foi para o Grêmio. Já setor defensivo não foi tão bem, errando posicionamentos que não costuma. Marcio Araujo fez falta, especialmente nas coberturas. Mas isso deverá ser corrigido para o jogo de quarta.

Destaque positivo - Luan fez uma grande meia hora final de jogo, mas não foi tão constante quanto o Mago, que começou apagado mas se soltou durante o jogo. Com bons passes, ele criou algumas situações interessantes e arriscou chutes a gol. O chileno vai se encontrando aos poucos e tem tudo para assumir o papel de protagonista logo.

Destaque negativo - Maikon Leite não parou em pé ontem. O camisa 7 tem como principal caracteristica a velocidade e a explosão. E o campo molhado dificultou muito suas ações. Ele também se movimentou mal e acabou substituído. É um jogador que tem muito potencial, mas que esteve em uma noite infeliz.

Fotos: Portal Terra

sábado, 30 de julho de 2011

Pré jogo - Palmeiras x Atlético MG

Diego Souza comemora gol do meio de campo contra o Atlético MG em 2009
E na rotina de jogos itinerantes do Palmeiras, neste sábado a equipe volta a atuar no Canindé, estádio que hoje tem sido a melhor casa do Palmeiras, com as reformas no Palestra Itália. Nesse Brasileiro, foram três jogos no estádio da Portuguesa, com três vitórias. E o Verdão sequer sofreu gols por lá. O que nos traz uma grande expectativa de mais uma boa vitória hoje.

O Palmeiras vem de uma boa vitória contra o Figueirense fora de casa, que encerrou um jejum de triunfos como visitante. Neste campeonato, o Verdão não havia vencido fora de casa. Isso deve dar ao time mais confiança para seguir vencendo. O objetivo é, por ora, continuar no G4 e, quem sabe, contando com alguns tropeços de Flamengo, São Paulo e Corinthians, subir de posição. E nada melhor do que vencer uma equipe instável como o Atlético MG.

Contudo, todo cuidado é pouco. A equipe mineira vem de vitória sobre o Fluminense na última quarta-feira e quer encerrar esse momento instável, apesar de contar com alguns desfalques importantes para o jogo de hoje.

A partida de logo mais é muito importante para o Palmeiras, que detém a melhor campanha como mandante do campeonato, com cinco vitórias e um empate. Manter a boa fase jogando em São Paulo é meio caminho andado para seguir no grupo de equipes que irão à Libertadores e para continuar na briga pelo título.

Provaveis escalações

O Verdão tem desfalques importantes para o jogo de hoje. Além de Marcio Araujo e Kléber suspensos pelo terceiro amarelo, Marcos também ficará de fora, poupado mais uma vez. Com isso, alguns jogadores deverão ganhar chances na equipe titular. A equipe também não poderá contar com o zagueiro Henrique, que ainda se condiciona para poder jogar. Porém, há novidades na lista de relacionados. O volante Pierre deverá ser opção de banco hoje. Lincoln, segue fora.

Provável escalação do Palmeiras - Deola, Cicinho, Mauricio Ramos, Thiago Heleno e Gerley; Chico, Marcos Assunção e Valdivia; Maikon Leite, Wellington Paulista e Luan (Dinei).

Destaque - Valdivia voltará a jogar pelo Palmeiras diante da torcida neste sábado. Este é o terceiro jogo do Mago desde a contusão sofrida na partida contra o Corinthians, na semifinal do Paulistão. E a expectativa é de que o chileno possa ficar mais tempo em campo do que tem ficado e de que ele organize as jogadas do Verdão.

Vindo de vitória contra o Fluminense o Atlético MG quer deixar a má fase de lado e embalar no campeonato. Por isso, o time não deverá vir para correr riscos aqui no Canindé. A expectativa é de que o técnico Dorival Junior monte uma equipe mais fechada que tente explorar os contra ataques. Um empate já é bem visto pelos mineiros.

Provável escalação do Atlético MG - Giovanni, Patric, Leonardo Silva, Réver, Guilherme Santos; Richarlyson, Serginho, Gilberto (Lima), Caio; Jônatas Obina (André), Magno Alves.

Destaque - Convocado algumas vezes para a seleção brasileira, o zagueiro Rever volta ao time nesta partida. Bom jogador, ele terá a imcumbencia de evitar que o Verdão marque hoje. Forte na jogada aérea, também pode ser uma arma dos atleticanos na bola parada.

Histórico de confrontos

Palmeiras e Atlético MG já se enfrentaram 63 vezes na história e o Verdão é, de longe, mais bem sucedido do que o Galo. São 35 vitórias do Palmeiras contra 18 do Atlético, quase o dobro, e ainda mais 10 empates, com 94 gol pró Palestra e 66 contra. Em Brasileiros, contando também jogos do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, a vantagem também é alviverde. Em 44 jogos, o Palmeiras venceu 24, marcando 58 gols e perdeu 14, sofrendo 46 tentos, com mais seis empates.

Palmeiras e Atlético se enfrentaram 27 vezes aqui em São Paulo pelo Nacional, com 19 vitórias do Verdão, dois empates e seis derrotas. No ano passado, o Palmeiras venceu em Minas Gerais, por 2x1, gols de Kléber e Marcos Assunção, mas perdeu atuando no interior paulista, com a equipe reserva, por 2x0.

A maior goleada aplicada pelo Palmeiras no Galo aconteceu em 1996, e foi um 5x0, com dois gols de Rivaldo, um Muller, um de Cafu e um de Luizão. Seis anos depois, o Verdão perdeu por 4x0, sendo esta a maior goleada dos mineiros. Os dois jogos aconteceram no Palestra Itália. Por quinze vezes aconteceu o placar de 1x0, sendo este o mais comum do confronto.

Caso Luan

Caso Luan parece não estar resolvido. Jornal banca permanência do jogador
Com contrato de empréstimo junto ao Toulouse se encerrando amanhã, o atacante Luan ainda é motivo de discórdia no Palestra. Ontem, Felipão disse que o acerto com o clube francês para a permanencia do camisa 21 ainda não tinha acontecido, apesar da diretoria dar como certa a manutenção do jogador no elenco. Hoje, o jornal Folha de São Paulo afirmou que Luan fica, mas até agora, nada foi confirmado. Vamos ver como essa história vai se desenrolar esta noite e amanhã.

Absolvição e multa

Kléber foi absolvido naquele julgamento ridículo, pelo lance no jogo contra o Flamengo em que o Gladiador não teria tido 'Fair Play'. Nada mais justo. Porém, há injustiças por aí, como a multa de R$ 5 mil que o Verdão terá de pagar porque um torcedor utilizou aquele famoso laser durante o jogo acima citado. Lamnetável que só o Palmeiras seja multado por isso, uma vez que todas as torcidas utilizam tal artificio. Esse pessoal do STJD gosta de aparecer...

Fotos: Globo Esporte e Portal Midia
Fonte: Site Oficial do Palmeiras

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Análise da arquibancada: Uma vitória que caiu do céu!

O Palmeiras conquistou sua primeira vitória fora de casa, no Brasileirão.

San Genaro ouviu as nossas preces. O Palmeiras finalmente conseguiu sua primeira vitória fora de casa. Não foi fácil, é verdade, mas foi importantíssima para o Verdão. Se nossos concorrentes diretos venceram com muitos gols, precisamos apenas de um para conquistar os 3 pontos.

Confesso que fiquei animado com o início avassalador do time. Kléber perdeu um gol feito, logo no início do jogo. Pressionamos o Figueirense e poderíamos ter feito o gol logo na primeira etapa, mas tinha um bandeirinha para estragar tudo. O GOL FOI LEGAL!!!

Valdívia e Kléber se movimentaram bem na primeira etapa. Aos poucos, os dois vão se entendendo em campo. E quando isso acontecer, ninguém vai segurar. Márcio Araújo foi bem mais uma vez. Como eu gosto de vê-lo honrando nossa camisa. E a nossa zaga? Thiago Heleno muito seguro e Maurício Ramos o salvador, foram muito bem na partida.

Gostei da estreia do Gerley. Fez o famoso “feijão com arroz” e foi muito bem. Espero que o Felipão tenha gostado dele também e suma com o Rivaldo de uma vez. Cicinho fez uma partida regular, mas tem crédito. Como corre esse ragazzo. Marcos Assunção não fez um bom jogo, mas foi determinante para o resultado.

Se no início todos achavam que venceríamos fácil, no final estávamos rezando e roendo as unhas para não tomar o empate. Foi um sufoco para segurar o resultado, mas como citei no início do texto, San Genaro ouviu nossas preces.

Valdívia foi bem no jogo, mas ainda não tem condições de atuar os 90 minutos.
Muita gente reclamou do resultado. Mas vamos combinar: reclamar do que? Ganhamos e isso que importa. Não quero espetáculo, nem futebol arte. Quero vitória, nem que seja de meio a zero. Nossa torcida tem que parar de reclamar de tudo. Temos que apoiar, afinal, estamos no topo da tabela e vamos melhorar muito na competição.

Essa vitória foi bem ao estilo Felipão. Sofrida, chorada e na raça. Prepare o coração, palestrinos. Estamos apenas na 12ª rodada e vamos sofrer muito até o final do campeonato. Mas é assim que é bom. Com emoção é tudo mais gostoso. Com o “Big Phill” é assim, tudo na base do sofrimento. Lembram-se da Libertadores de 1999?

Mudando um pouco de assunto, fomos surpreendidos por uma notícia sobre um tal de “Disque Denúncia”, que uma Organizada criou para caçar os jogadores nas baladas. Na boa? Vão arrumar o que fazer! O jogador de futebol tem o direito de se divertir e não vive só de futebol. Claro que devem corresponder em campo. Como disse o nosso técnico, isso é frescura de meia dúzia que gosta de aparecer. Muito ajuda quem não atrapalha.

Agora que venha o Galo. O jogo será no Canindé, nossa casa provisória. Vamos pra cima deles e conquistar mais uma vitória. Continuaremos invictos em casa, e melhor, sem tomar gols (assim espero). Aqui é Palmeiras e vamos juntos, rumo ao título!!

Forza Palestra!!

Fotos: Portal Terra e Veja.com

Análise do sofá - Resultado bom, jogo ruim

Primeira vitória fora de casa deverá trazer mais alívio para o elenco seguir trabalhando
Enfim, acabou a zica e o Palmeiras ganhou sua primeira partida fora de casa. Resultado que era esperado ansiosamente por jogadores, comissão técnica e torcedores. O verdão já não tem mais a pior campanha fora de casa, entre os dez primeiros colocados do Brasileirão. Mas foi um jogo sofrido. Sofrido de se ver.

Em uma rodada das 21h50 onde em três jogos foram marcados 17 gols, o jogo em Santa Catarina contribuiu apenas com um. Foi um tremendo sacrificio ver um jogo em que raras eram as chances de gols enquanto nos outros a profusão deles era imensa. Ainda mais sendo em duas partidas em que envolviam adversários diretos do Verdão.

Bom, voltando ao jogo do Palmeiras, tudo corria para mais um empate modorrento sem gols. Seria a terceira partida seguida em que o Verdão não balançaria as redes adversárias. Até que ela apareceu. Sim, a bola parada, sempre ela, nos salvou novamente. Marcos Assunção mandou na área, o bom goleiro Wilson se atrapalhou e espalmou a pelota em cima de Mauricio Ramos, e a bola foi mansinha para o fundo do gol.

Antes disso, poucas chances foram criadas, por ambos os lados. O Verdão tinha perdido alguns gols é verdade, até com uma bola na trave. Mas não empolgava. O Figueirense tinha incomodado um pouco menos. E o jogo estava muito truncado no meio campo.

Com o gol do Palmeiras, o Figueirense passou a atacar, na tentativa do empate e teve duas boas chances, mas não aproveitaram. Além disso, o sistema defensivo do Verdão funcionou bem e impediu que o Figueira tentasse algo a mais, apesar de terem um time rápido e que se movimenta bastante.

Essa vitória do Palmeiras traz uma tranquilidade ao time, que com certeza jogará com mais confiança fora de casa. Neste sábado, o jogo é aui no Canindé, contra um instável Atlético MG. Jogo para se marcar tr~es pontos, apesar dos desfalques que teremos. No estádio da Portuguesa, estamos com 100% de aproveitamento e sequer tomamos gols. A torcida, certamente comparecerá. E tem tudo para ajudar o Palestra a chegar a mais uma vitória no campeonato.


O que acho: Os problemas de criação seguem sendo o maior empecilho do time de Felipão. Para o jogo de ontem, duas mudanças: Luan e Rivaldo deram lugar a Wellington Paulista e Gerley. O primeiro, até se esforçou, mas não acrescentou muito, até porque a bola não chegava. O segundo fez uma boa estréia, não comprometendo na defesa e arriscando algumas subidas. Tive uma boa primeira impressão de nosso novo lateral esquerdo. Espero que, com mais tranquilidade, melhore mais. Ainda sobre os problemas de criação, penso que Valdivia deveria ter um companheiro no meio. Ontem, incrivelmente Kléber fez esse papel. Um desperdicio, apesar do Gladiador ter sido um dos melhores do time. Mas um meia, para dividir a responsabilidade com o Mago, poderia ajudar mais. Nisso, um dos atacantes teria de sair. Tentaria colocar o Patrik ao lado do chileno pra ver o que acontece. Sobre o sistema defensivo, funcionou bem, apesar de pequenos erros isolados. Com a iminente estréia de Henrique, creio que haverá mais melhoras no setor.

Destaque positivo - Kléber jogou fora de posição e foi bem. Mauricio Ramos não comprometeu e fez o gol da vitória. Ambos poderiam ser o destaque. Mas aponto Marcio Araujo como melhor em campo ontem. Às vezes ele nos dá alguns sustos, porém, como joga para o time esse cara. Um autentico carregador de piano. Se doa para que os outros joguem. Marca bastante e, quando surge a oportunidade, tenta atacar. Tem um fôlego que impressiona. Infelizmente está suspenso para o próximo jogo. E fará falta, pois só não havia jogado uma partida no ano, poupado.

Destaques negativos - A suspensão de Marcio Araujo não será a única. Kléber também tomou um amarelinho e não joga sábado. Duas grandes perdas para o time. Além disso, Luan tem seu contrato no fim e é quase certo que ele não fique. Problemas surgem no setor ofensivo. Até por isso, o Felipão poderia testar o time com o Patrik no meio...

Foto: Portal Terra

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Pré Jogo - Figueirense x Palmeiras

Alex Mineiro foi o autor do gol no empate por 1x1 pelo Brasileiro de 2008

Depois de dois jogos seguidos em casa, é hora do Verdão fazer duas partidas longe de seus dominios. A primeira, já aconteceu e não ocorreu como esperado: derrota para o Fluminense em Volta Redonda. Agora, é hora de ir ao Sul do país, mais precisamente à Santa Catarina, enfrentar o Figueirense, que voltou à primeira divisão neste ano.

E o Verdão não deverá encontrar vida fácil contra o Figueira. O alvinegro catarinense faz boa campanha até o momento, ocupando a nona colocação com 16 pontos ganhos. E o time se mostra forte atuando no estádio Orlando Scarpelli. Foram seis jogos em casa com quatro vitórias e dois empates e 14 pontos conquistados. Apesar dos bons números, o Figueira não vence há quatro jogos.

Já o Palmeiras segue sem vencer fora de casa. Se a campanha em São Paulo tem cinco vitórias e um empate, longe do estado são cinco jogos com três empates e duas derrotas. E isso tem incomodado jogadores, comissão tecnica e torcedores. Já passou da hora do Palmeiras vencer fora, se ainda quer sonhar com título. E para isso, o time poderá vir com mudanças...

Provaveis escalações

O Figueirense atua no 4-4-2 e tem jogadores bastante velozes. Os meias tem boa chegada e os atacantes se revezam com frequencia na frente. Além disso, o sistema defensivo do time catarinense é forte, tendo sofrido apenas dois gols em seus dominios, muito disso fruto do trabalho do bom goleiro Wilson. No banco, está Jorginho, ex-assistente do técnico Dunga na seleção brasileira.

Provável escalação do Figueirense - Wilson, Pablo, Edson Silva, João Paulo e Juninho; Tulio, Ygor, Maicon e Fernandes; Rhayner e Aloísio.

Destaque - Destaque para o meia Maicon, um dos articuladores do time. Com boa chegada, o jogador tem marcado gols também e deve ser vigiado de perto.

No Palmeiras o lema é acabar com o jejum indigesto de não vencer fora de casa nesse campeonato. E para alcançar o primeiro triunfo longe de seus domínios, o Verdão deverá ter mudanças. Além de Marcos, poupado, Luan e Rivaldo podem perder espaço no time titular. Ambos foram trocados em parte do último coletivo do time. O primeiro, porque tem seu contrato no fim e pode não ficar. O segundo, por não vir bem. A novidade fica por conta de Wellington Paulista, que voltou a ser relacionado e foi o substituto de Luan no coletivo. Lincoln e Pierre seguem fora.

Provável escalação do Palmeiras - Deola, Cicinho, Mauricio Ramos, Thiago Heleno e Rivaldo (Gerley); Marcio Araujo, Marcos Assunção e Valdivia; Luan (Wellington Paulista), Kléber e Maikon Leite.

Destaque - Após um retorno apagado, mas elogiado por Felipão, Valdivia estará em campo para ser o maestro do time e tentar acabar com a seca no setor de criação. Talento para isso o Mago tem. Então, vamos torcer para que ele mostre isso.

Histórico de confrontos

A história de jogos entre Palmeiras e Figueirense é bastante curta e tem apenas 14 partidas, sendo 13 pelo campeonato brasileiro. A única partida não válida pelo Nacional, foi um amistoso em Santa Catarina, no ano de 1976, vencido pelo Palmeiras, por 2x0.

Nos outros 13 jogos, são cinco vitórias do Palmeiras, seis empates e dois triunfos do Palmeiras. O curioso é que em jogos como visitante, o Palmeiras tem  a vantagem com três vitórias, contra duas dos rivais e um empate. Além disso, o Verdão está há cinco partidas sem perder para o Figueira, com duas vitórias e três empates. No entanto, a última derrota foi inesquecível para o palmeirense. Na oportunidade, o time catarinense aplicou a maior goleada já registrada no confronto: 6x1 no Orlando Scarpelli. A maior goleada do Palmeiras foi um4x0, válido pelo Brasileirão 1976, no Palestra Itália.

Foto: Globo Esporte

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Análise do Sofá - Derrota e pouco futebol!

Já está ficando redundante dizer que o Palmeiras não conseguiu vencer fora de casa, mas aconteceu novamente, caro torcedor. Dessa vez merecidamente, já que não existimos em campo. A definição da partida contra o Fluminense é bem simples: não jogamos nada e fomos derrotados!

A partida foi uma das piores do campeonato. Engana-se quem acha que o time carioca foi muito superior. A disputa parecia ser de quem era o “menos pior”. Nosso ataque não funcionou. Kléber e Maikon Leite ainda não encontraram a perfeita sintonia. Valdívia até que se esforçou, mas sentiu a péssima condição do gramado e seu desgaste físico o atrapalhou. Marcos Assunção foi muito mal. Rivaldo e Luan nem vou comentar, pois todos nós já sabemos que eles não têm condições de vestirem nossa camisa.

Os destaques positivos, na minha opinião, foram Thiago Heleno e Márcio Araújo. Os dois foram bem seguros e nos livraram de uma derrota ainda pior. Aliás, eles vêm se destacando positivamente em vários jogos. São boas surpresas, já que chegaram sendo vítimas de críticas por parte da torcida. Marcos também foi bem. Não teve culpa no gol da derrota. Como sempre, nos salvou em alguns lances. E que uniforme bonito o dele hein?
O Verdão encontrou muitas dificuldades para armar as jogadas.
A rodada estava a nosso favor. Nossos adversários diretos tropeçaram e poderíamos ter encostado no líder (não por muito tempo) do campeonato. Mais uma vez perdemos uma boa oportunidade de subir na tabela. Esses pontos vão fazer muita, mas muita falta no final da competição. O time tem que aproveitar as oportunidades que os adversários dão.

Está difícil conquistar uma vitória fora de casa. O time parece que desaprende a jogar quando está longe dos seus domínios. E dessa vez nem podemos falar em desfalques, pois nossos principais jogadores (Mago, Gladiador e Maikon Leite) estavam em campo. O problema são as opções que o Felipão tem no banco. Nossas substituições são de matar qualquer torcedor do coração. Alou Felipão, tirar Maikon Leite e Valdívia para colocar Patrik e Dinei não dá, né?

Teremos mais um jogo fora de casa, na quarta-feira. O adversário será o Figueirense, que até está bem no campeonato. Mas Palmeiras é time grande, tem camisa e tradição. Deve atropelar os catarinenses sem dó. Precisamos da vitória. Qualquer outro resultado não nos interessa. Vamos torcer para que o nosso trio de ataque funcione e nos dê muitas alegrias. O título está logo ali, basta querer!

Forza Palestra!!

Foto: Globo Esporte.com

Análise de sofá - Em busca do futebol perdido

Palmeiras segue sem vencer fora de casa neste Brasileirão. Perdemos uma posição na tabela
Dia 10 de julho. O Palmeiras vencia um desfalacado, mas perigoso Santos, em seu primeiro clássico neste Campeonato Brasileiro de forma indiscutivel, por 3x0, mostrando um futebol convincente, que deu esperanças aos torcedores. Também pudera, o time estava desfalcado de seus dois principais jogadores. Kléber estava machucado e ainda vivia o imbróglio de ser negociado ou não com o Flamengo. E Valdivia servia a seleção chilena na Copa América. No mesmo jogo, o principal zagueiro da equipe, na atualidade, também não atuou. Thiago Heleno estava suspenso.

Duas semanas e duas rodadas se foram e aquele sentimento de "agora vai" passou. Um empate sem gols com o Flamengo no Pacaembu e uma derrota de 1x0 para o Fluminense, em Volta Redonda, foram os responsáveis por isso. O entusiasmo esfriou um pouco. Não que seja o fim do mundo, mas entendo que muita gente deve ter desanimado depois de dois jogos tão ruins.

Kléber, voltou contra o Flamengo. E não acrescentou o que esperavamos. Valdivia retornou contra o Fluminense e idem. Dois jogos muito ruins em sequencia e novos questionamentos começam a surgir. O que falta ao Palmeiras? Por que jogamos tão mal nos últimos dois jogos? Por que as chances de gol são tão escassas? Ficam as dúvidas.

Olhando pela ótica do futebol de resultados, empatar com o Flamengo, que tem um bom time e faz uma boa campanha, mesmo que seja em casa, pode ser considerado um resultado normal. Assim como perder para o Fluminense fora, outra bela equipe, também é normal. Mas o que incomoda é uma certa apatia no time. Contra os rubronegros, quase não houve chances de gols. Contra os tricolores, foram poucas e mal aproveitadas. Um time que quer se manter entre os líderes não pode cometer esses pecados.

A rodada de ontem se desenhava extremamente favorável ao Palmeiras. São Paulo e Flamengo, segundo e terceiro, haviam tropeçado no dia anterior, jogando em casa contra Atlético GO e Ceará. O líder Corinthians perdia, também em casa para o Cruzeiro. Era a chance de vencer e chegar ao segundo lugar. Entretanto, ao final da rodada, terminamos uma posição abaixo de onde começamos. O Vasco nos ultrapassou. Ainda continuamos na zona de Libertadores, uma vez que os cruzmaltinos já estão na competição do ano que vem. Mas até quando? Vários times enconstaram.

O jogo foi horrível. Pelos dois lados. A arbitragem confusa e o péssimo gramado atrapalharam. Mas não podem levar a culpa pelo resultado. O Palmeiras teve duas belas chances de matar o Fluminense, desperdiçadas por Maikon Leite. Lá atrás, Marcos salvou o time de perder de mais

Marcos Assunção descalibrado. Luan, Maikon Leite e Cicinho apagados. Valdivia e Kléber sem tanto ritmo de jogo. E Rivaldo. Ahhhh, Rivaldo. Não consegue dominar uma bola... Esperava a estréia de Gerley, que não aconteceu. E por onde saiu o gol do Fluminense? Em uma falha de marcação do lado esquerdo da defesa. O Fluminense soube aproveitar as chances criadas. O time carioca ainda teve um gol péssimamente anulado. Mereceu vencer.

Sobre o Rivaldo, não quero o colocar como bode expiatório pois o time todo foi mal. Mas não é possível que um jogador como ele permaneça no time. Ele é um simbolo da falta de qualidade que o Verdão vem demonstrando.


Na saída, a torcida xingou alguns jogadores. E Felipão tomou as dores. Porém, isso não vai levar a nada. Felipão é teimoso. Vai seguir apostando em seus pupilos, não adianta reclamar. O que nos resta é apoiar e torcer para que eles errem menos e não comprometam. Mas também não adianta nosso técnico vir na entrevista e reclamar da arbitragem, ou de um jogador adversário. Ele tem é de treinar o time e corrigir os defeitos, que não são poucos.

Acredito que essa equipe tenha potencial para apresentar mais do que tem apresentado. Mas precisa reagir, se não quiser ficar para trás. É bom abrir o olho.

O que acho - Falta organização a esse time. Não há tabelas, toques de primeira, ultrapassagens. É sempre a mesma coisa. Jogadas afuniladas pelo meio e a bola parada. Muito pouco. Com a volta de Valdivia, creio que esse problema diminuirá. Mas ele precisa entrar no ritmo logo. Outra coisa que me incomoda é que os três jogadores de frente prendem muito a bola. Se fossem um pouquinho mais inteligentes, tocariam e aproveitariam que são rápidos para criarem mais chances de gol. Mas como não é o caso...

Destaque positivo - Marcos. Se não fosse o santo, o placar poderia ter sido mais elástico. Fez pelo menos três defesas importantes e por muito pouco não evitou o gol do Fluminense. Quando o goleiro é o melhor jogador de seu time, é que a coisa está feia.

Destaque negativo - Colocar o Rivaldo nessa lista seria muito fácil. E como não se espera muito dele, nem considero. Então, meu destaque negativo vai para a dupla Kléber e Valdivia. Sim, estão sem ritmo de jogo. E sim, o campo ruim atrapalhou ambos. Mas, sendo os grandes astros do time, pouco se apresentaram para o jogo. Foram, praticamente anulados. 

Foto: Portal Terra

sábado, 23 de julho de 2011

Pré jogo - Fluminense x Palmeiras

Em 2010, Palmeiras e Fluminense empataram em 1x1 no RJ

Como se não bastasse as polêmicas com o Flamengo, o Palmeiras entrou em rota de colisão com outro time carioca, o Fluminense, que assinou contrato com o argentino Martinuccio, atleta que já tinha pré-contrato com o Verdão. E o encontro entre as equipes será dentro de campo, na cidade de Volta Redonda, às 16h deste domingo.

E novamente o Palestra deverá atuar sob um clima tenso, afinal, as diretorias dos dois clubes romperam relações e o Palmeiras promete acionar o tricolor carioca na FIFA. Vem aí mais uma novela para o torcedor palmeirense acompanhar de perto.

No campeonato, enquanto o Verdão luta para se manter no G4 e caçando o líder Corinthians, o Fluminense tenta ganhar algumas posições. O atual campeão brasileiro é o 12º, com 12 pontos ganhos.

Provaveis Escalações

O Fluminense, do técnico Abel Braga, deve vir a campo com o tradicional esquema 4-4-2 e tem retornos importantes, como o meia Deco e o atacante Fred, e alguns velhos conhecidos da torcida palestrina, como o goleiro Diego Cavalieri, revelado aqui, e o volante Edinho. Apesar dos reforços, o zagueiro Leandro Euzébio, o lateral Julio Cesar e o atacante Araujo não estarão a disposição da equipe, que contratou nesta semana o atacante Rafael Sobis, que estava no Internacional.

Provável Escalação do Fluminense - Diego Cavalieri, Mariano, Gum, Marcio Rosário e Carlinhos; Diguinho Edinho, Souza e Deco; Ciro e Fred.

Destaque - O centroavente Fred é a principal preocupação. Jogador forte e de boa técnica, deve ser a principal arma ofensiva dos cariocas. Ele foi reserva na seleção brasileira que disputou a Copa América, mas participou de três jogos, entrando no decorrer das partidas.

O Palmeiras, enfim, poderá ter  a volta de Valdivia, após 83 dias fora, por conta de uma contusão e de sua convocação pela seleção chilena para a Copa América. O Verdão terá apenas o desfalque de Gabriel Silva, convocado para a seleção brasileira sub20. Com isso, o recém contratado Gerley deverá fazer sua estréia na equipe. Com isso, faltará apenas a estreia de Henrique. Pierre, Lincoln e Wellington Paulista não foram relacionados.

Provável Escalação do Palmeiras - Marcos, Cicinho, Thiago Heleno, Mauricio Ramos e Gerley; Marcio Araujo, Marcos Assunção e Valdivia; Kléber, Luan e Maikon Leite.

Destaque - Sem dúvidas o destaque é a volta do Mago. E esse retorno será muito importante, pois falta criatividade ao meio campo do Palestra, fato que tem feito o time sofrer para criar chances de gol, especialmente contra time que jogam fechados. Essa pode ser a primeira partida com Marcos, Kléber e Valdivia juntos nesse ano.

Histórico de confrontos

Historicamente, o Fluminense é um grande 'freguês' do Palmeiras. Em 92 partidas entre os dois times, o alviverde venceu 51 jogos contra 26 dos tricolores e 15 empates. O Verdão marcou 166 gols e sofreu 133. Em partidas válidas pelo Campeonato Brasileiro (contando também jogos do Torneio Roberto Gomes Pedrosa), o Palestra também tem vantagem, tendo vencido 23 das 43 partidas realizadas. O Flu venceu 11 e foram 9 os empates.

Outra curiosidade é que o Palmeiras tem retrospecto melhor que o Fluminense também quando é visitante. Em 44 jogos, o alviverde venceu 18, perdeu 17 e empatou 9. Pelo Campeonato Brasileiro são 8 vitórias, 6 derrotas e 6 empates em 20 jogos.

Entre os placares, as maiores goleadas aplicadas pelo Palmeiras foram um 5 a 1 no Brasileiro de 1996 e um 6 a 2 no Torneio Rio-SP de 2000, ambos como mandante. O Fluminense, por sua vez, venceu o Palmeiras como mandante por 5 a 1 no Torneio Rio-SP de 1967 e por 6 a 2, como visitante, no Brasileiro de 2001. O placar mais comum em jogos entre as duas equipes são o 1x0 e o 2x0.


Fonte: Site Oficial do Palmeiras
Foto: Hanower - Flickr

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Fernando Galuppo lança livro sobre o Mundial de 1951



Na última segunda-feira (18/07) fui prestigiar meu amigo Fernando Galuppo, grande historiador da Sociedade Esportiva Palmeiras, no lançamento do livro “Palmeiras Campeão do Mundo – 1951”, na livraria Saraiva do Shopping Eldorado. O lançamento não poderia ser em melhor ocasião, afinal, hoje o clube comemora 60 anos de um dos feitos mais importantes do futebol brasileiro e da história do Verdão: O título do Mundial de 1951.

Naquele ano, milhares de pessoas saíram às ruas de todo o país para comemorar a conquista do 1º Mundial de Clubes da história do futebol. Os brasileiros, reprimidos após a trágica derrota da seleção na Copa de 1950, consideraram o feito como um resgate do orgulho nacional. A vitória sobre a Juventus da Itália, no Maracanã com mais de 100 mil pessoas, e toda a campanha AlviVerde no torneio, foram relatados brilhantemente no livro de Galuppo.

No lançamento, estavam presentes membros da alta cúpula da Sociedade Esportiva Palmeiras, jornalistas, palmeirenses e dois dos principais ídolos da nossa história: Oberdan Cattani e Turcão. O clima era de festa e orgulho, pois fomos o primeiro clube a ser CAMPEÃO DO MUNDO!

Confesso que fiquei emocionado ao ter em meu livro dedicatórias do Oberdan e do Turcão. Duas lendas vivas que defenderam nossa camisa com muita garra e dedicação. Fizeram parte da nossa história e merecem todas as homenagens possíveis. Ahhh como seria legal se todos os jogadores tivessem uma identificação com o clube como a deles. O futebol moderno já não permite tal fato.

Quanto ao livro, recomendo a todos os palmeirenses e até mesmo para os rivais. Rico em conteúdo e muito bem escrito, é uma verdadeira obra sobre um dos títulos mais importantes do Palmeiras. Quem quiser adquiri-lo, basta acessar o site http://www.livrariasaraiva.com.br/. O valor é de R$ 24,00.

Agradeço ao Galuppo por nos oferecer algo tão magnífico e o parabenizo pelo excelente trabalho que realiza junto a Sociedade Esportiva Palmeiras. #PalmeirasCampeaoMundial51

Forza Palestra!!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Análise da Arquibancada - Faltou tranquilidade para vencer

Torcida do Palmeiras fez a festa no Pacaembu.

Pacaembu lotado, mais de 34 mil pessoas, clima de guerra para o jogo, polêmicas e dois times bem montados pelos seus técnicos. A partida da última quarta-feira tinha tudo para ser umas das melhores do campeonato, mas o que se viu em campo foi bem diferente. O Palmeiras mostrou-se nervoso e afobado durante boa parte dos 90 minutos. Jogadores como Gabriel Silva, Luan e Patrik mal sabiam o que fazer com a bola. Resultado? Um empate sem gols que deixou todos os palmeirenses desanimados.

Antes da partida o assunto era o Kléber. Uma nova polêmica veio ao conhecimento de todos e dúvida continuava: “Ele joga ou não joga?”. O clima era tenso, uns os defendiam outros o criticavam. O rival Flamengo passou a ser inimigo. Patrícia Amorim foi alvo de xingamentos de nós, palmeirenses. Ronaldinho Gaúcho e Luxemburgo também não foram perdoados. Mas dúvida quanto a participação do Gladiador continuava. Até que o placar o anunciou como titular, para alegria de todos os palestrinos presentes no Pacaembu.

A expectativa de ver ele e Maikon Leite juntos pela primeira vez era enorme. Todos apostavam em um bom desempenho de ambos, mas a falta de criatividade do meio campo AlviVerde foi fundamental para que não tivessem sucesso. O Palmeiras pouco produziu e as chances de gol não existiram. Muitos passes errados e chutões. O time sentiu muito a ausência do Valdívia. Com ele em campo, poderíamos ter ganhado facilmente do menguinho que, ao contrário do que se pensa, é um time normal. Ronaldinho Gaúcho só sabe fazer firula. Uma dela, tentou encobrir o São Marcos em um lance que já tinha sido paralisado pela arbitragem por impedimento. Se deu mal Dentuço. São Marcos fez uma defesa ESPETACULAR!!!!

A defesa foi muito bem. Anulou todos os ataques do adversário e soube cadenciar a partida quando as situações estavam criticas. É impressionante como Thiago Heleno e Márcio Araújo crescem de rendimento a cada jogo. Sinto muita segurança neles e acredito que ainda nos darão muitas alegrias. DEFESA QUE NINGUÉM PASSA!!

No final, Kléber ainda arrumou uma confusão. Faltou Fair Play?

No final do jogo aconteceu o lance que foi assunto em todos os lugares. A falta de Fair Play do Kléber ao não devolver a bola e tentar fazer o gol. Na boa Flamengo, quem são vocês para falar em ética? Fazer proposta por jogador na véspera da partida é bonito? São tão sujos quanto qualquer outro no futebol.

#VendeaGavea

O empate não foi o resultado que esperávamos. Jogamos em casa e poderíamos ter saído com os 3 pontos. Mas com tantas coisas que aconteceram fora de campo, até que não foi tão desastroso assim. Agora temos o Flumiense pela frente. Outro que se envolveu em polêmica nos bastidores com o Palmeiras. Será que o clima será de guerra novamente? Se for, que o Verdão seja o vencedor, afinal, já passou da hora de ganhar fora de casa.

Forza Palestra!!

Fotos: Lancenet

Análise do sofá - Joguinho feio...

Jogo foi muito pegado e poucas chances foram criadas. Empate foi sonolento
Palmeiras e Flamengo no Pacaembu. Os dois times que foram, nas últimas semanas, os protagonistas de uma longa novela pelo atacante Kléber, que voltou ao Verdão neste jogo, se enfrentariam em um jogo tenso, brigado. Era o que todos esperavam. E não deu outra. A partida realmente teve um clima pra lá de tenso. Pena que foi um jogo chato e sem gols.

Ambos os times atuaram de maneira bastante cautelosa e não criaram boas chances de gol. Aliás, tanto Marcos quanto Felipe não foram muito exigidos. Não chegaram a ser espectadores apenas, mas não tiveram tanto trabalho assim.

O jogo, na verdade, ficou muito travado no meio campo. O Palmeiras, atuou com dois volantes e mais Luan e Patrik voltando para ajudar na recomposição. O Flamengo jogou com três volantes e dois meias. Assim, dificilmente a bola chegava aos atacantes. No caso do Palmeiras, por falta de talento de Patrik e Luan na armação de jogadas. Nenhum dos dois é aquele armador que pensa o jogo, como são Valdivia e Lincoln. São jogadores de mais chegada. Por mais que Felipão pedisse aos dois que tentassem se movimentar e armar o jogo, não é da caracteristica deles. Tinga, que substituiu Patrik na segunda etapa, também não tem essa caracteristica e não acrescentou muita coisa. Some isso à forte marcação imposta pelos cariocas e entendemos porque Maikon Leite e Kleber pouco fizeram.

Pelo lado rubronegro, Deivid jogou isolado no ataque. E não me lembro de ele ter tido uma única chance de gol. O vi apenas voltando para marcar. As melhores chances flamenguistas surgiram com Thiago Neves, que foi o único jogador lúcido do time, e apenas na primeira etapa. Aliás, o Flamengo dominou a metade do primeiro tempo, mas pouco criou. Depois que o Palmeiras equilibrou e passou a tomar conta do jogo na segunda metade dos 45 minutos iniciais, o time se encolheu. Só voltou a incomodar no fim do jogo.

Faltaram também mais chutes a gol. O Palmeiras pouco arriscou. Lembro de um chute do Marcio Araujo, da meia lua, que foi desviado e saiu, um do Kléber, desviado pelo zagueiro, um chute fraco do Tinga... e só. Outras chances só de bola parada, com um canhão de Thiago Heleno (que gritei gol), e uma falta e um escanteio de Marcos Assunção.

Houve também um outro chute, que causou muita confusão. Depois de jogarem a bola para fora (não lembro quem jogou) para que um jogador do Flamengo fosse atendido, os cariocas pediram que o Palmeiras devolvesse a bola. Kleber não gostou e queria que os flamenguistas devolvessem a bola para o Palmeiras. Quando o juiz deu a bola ao chão, nenhum jogador do Flamengo se dispôs a devolver a bola. Então Kleber dominou e partiu pra cima, chutando pra fora. O fato gerou confusão, bate boca e muito mimimi depois do jogo. Não vou opinar, pois não lembro do contexto geral do lance.



O que acho: Faltou criatividade ao Palmeiras. É verdade que o Flamengo truncou o jogo com três volantes e marcou bem, mas se tivessemos um jogador que pensasse o jogo, poderiamos ter vencido. Respeitamos demais o Flamengo também. A marcação poderia ter sido adiantada, já que eles não tinham tanta saída de bola assim. Gostei do lado direito com Cicinho e Maikon Leite. Estão se entrosando cada vez mais. Porém, precisam tocar mais a bola e com velocidade, fazendo tabelas. Com a volta de Valdivia, creio que o time melhorará bastante e a chegada de Henrique também será muito importante, para manter a solidez defensiva.

Destaque positivo - A torcida lotou o Pacaembu ontem, mesmo com um jogo remarcado e tão tarde. Apesar da Rede Globo, os palmeirenses deram um show ontem nas arquibancadas. Apoio não faltou. A festa só não foi completa porque faltou a vitória. Mas a torcida está junto do time e isso é importante.

Destaque negativo - Incumbido de realizar uma função que não é a sua, Patrik esteve perdido em campo. Aliás, jogando como armador ele não rende o que se espera dele. É um bom jogador, mas é um meia mais avançado, de chegada. Na minha visão, hoje disputaria posição com o Luan e não com o Valdivia. O Palmeiras precisa de um reserva para o Mago, pois não vejo Patrik como seu substituto ideal.

Foto: Portal Terra

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Pré Jogo - Palmeiras x Flamengo

Última partida entre os dois clubes acabou com vitória do Verdão, no RJ, por 3x1
É hoje. Depois de mudanças de horário, por conta da Copa América, e das confusões envolvendo a proposta flamenguista para tirar Kléber do Palestra Itália, Palmeiras e Flamengo entram em campo pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. Em um jogo recheado de rivalidade, por tudo o que os dois times passaram nas últimas semanas, por estarem disputando as primeiras posições e por serem dois dos maiores times do país. Serão treze (ou quatorze) títulos brasileiros em campo nesta partida.

Para o jogo, ambas as equipes têm objetivos em comum. Palmeiras, o quarto, e Flamengo, o terceiro, querem se manter na parte de cima da tabela, de preferência no G4, e ainda próximos do Corinthians, atual líder. E por isso até podemos esperar um jogo franco no Pacaembu.

Com 18 pontos, o Palmeiras vem de uma semana e meia sem jogo e menos conturbada. O imbroglio com Kléber foi resolvido e o Gladiador fica no time. Na última rodada, também no Pacaembu, o Verdão venceu o clássico contra o Santos por 3x0. A equipe vive um bom momento dentro de campo e deverá ter o retorno de jogadores importantes. Nos bastidores, uma nova novela dá pinta de que pode começar, envolvendo o jogador Martinnucio. Mas isso não deverá atrapalhar no desempenho dos jogadores.

Já o Flamengo tem 19 pontos ganhos e ainda não perdeu no campeonato. São cinco vitórias e quatro empates, o que mostra um time bem equilibrado. E que também vive um bom momento na competição. O grupo parece se dar bem e logo terá reforços. O zagueiro Alex Silva já foi contratado e o atacante Jael pode pintar a qualquer momento.

Prováveis escalações

Para esta partida, o Palmeiras relacionou 19 jogadores, entre eles Kléber, que deverá ser titular amanhã. Além do Gladiador, o zagueiro Thiago Heleno, que cumpriu suspensão na última partida, Já o atacante Wellington Paulista, o meia Lincoln e o volante Pierre não integram a lista de convocados, sinalizando que podem estar de saída. O time segue utilizando o mesmo esquema de jogo.

Provável escalação do Palmeiras - Marcos, Cicinho, Thigoa Heleno, Mauricio Ramos e Gabriel Silva; Marcio Araujo, Marcos Assunção e Patrik; Luan, Maikon Leite e Kléber.

Destaque - A volta do Gladiador ao comando de ataque do Verdão. Depois de toda a polêmica que envolveu sua quase saída do time, é justamente contra o clube para onde ele iria que acontece sua volta. É bom ficar de olho.

No Flamengo, o esquema que deve ser utilizado por Vanderlei Luxemburgo é o 4-4-2, com Ronaldinho Gaucho jogando de segundo atacante, com uma variação para o 4-5-1, com o camisa 10 voltando para recompor o meio campo. Uma das forças do time está no meio campo, que marca muito forte com três volantes. Outro ponto forte é a descida do lateral Leo Moura, pela direita.

Provável escalação - Felipe, Leo Moura, Ronaldo Angelim, Wellinton e Junior César; Airton, Willians, Renato Abreu e Thiago Neves; Ronaldinho e Deivid.

Destaque - Um dos destaques do time é o meia Thiago Neves. Além de organizar o meio campo, tem boa chegada e pode surpreender. Olho nele.

Histórico de confrontos

Palmeiras e Flamengo já fizeram ao todo 100 jogos em toda a história e o Verdão leva vantagem. São 41 vitórias alviverdes contra 36 rubronegras e 23 empates. O Palmeiras marcou 169 ols contra 147 do Flamengo.
Lincoln foi o autor de um dos gols da partida. Kléber anotou os outros dois
Em Campeonatos Brasileiros, contando jogos do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, são 49 jogos, também com vantagem palmeirense. São 18 vitórias do Verdão contra 16 do Mengão e mais 15 empates, com 64 gols prós e 62 contra o Palmeiras.

No Pacaembu, foram 23 jogos. O Palmeiras venceu 12 e marcou 58 gols e o Flamengo ganhou 6, com 35 gols, além de cinco empates. Porém, na última partida entre as duas equipes no estádio, em 2010, a vitória foi carioca, por 1x0, gol de Vagner Love. Já na última partida entre as duas equipes no geral, foi pelo segundo turno do campeonato do ano passado, por 3x1 no Engenhão, com dois gols de Kleber e um de Lincoln. Petkovic descontou para os cariocas.

Fotos: Portal Palmeiras e NF10
Fonte: Site Oficial do Palmeiras

terça-feira, 19 de julho de 2011

O Xerifão Voltou!!

Henrique é apresentado oficialmente no C.T do Palmeiras

Na última segunda-feira o Palmeiras apresentou o zagueiro Henrique, depois de uma longa negociação com o Barcelona. Após uma passagem curta, porém vitoriosa, ele retorna ao Verdão por empréstimo de um ano.

Se o nosso sistema defensivo já era um ponto forte dessa equipe do Luiís Felipe Scolari, com a chegada do nosso “Xerife” ficará ainda melhor. Tenho certeza que ele e o Thiago Heleno serão duas muralhas em campo. Fazia tempo que a versão do nosso hino “Defesa que ninguém passa” não se encaixava perfeitamente com a nossa realidade.

Já está mais do que provado que uma zaga consistente, em um campeonato tão equilibrado como é o Brasileirão, pode fazer a diferença. Estamos mais fortes na briga pelo título e tenho fé que no final do ano estaremos comemorando o nosso 9º título nacional. Ou alguém acha que o Small Clube Corinthians Paulista ficará na ponta por muito tempo? É e sempre será o time da piada pronta!

O zagueiro foi inscrito com o número 3 na camisa

Em sua entrevista coletiva, Henrique declarou que seu desejo era retornar ao Palmeiras e agradeceu o presidente Arnaldo Tirone e o seu vice Roberto Frizzo.

"Era um desejo voltar ao Brasil e em especial para o Palmeiras. Fiquei pouco tempo no clube, mas criei uma identificação muito forte e fui extremamente feliz na conquista do título Paulista. Gostaria de agradecer ao presidente Tirone e ao Roberto Frizzo (vice-presidente) pelo esforço e pela dedicação por terem insistindo no meu retorno",

Henrique, com exclusividade para o site oficial do clube

Mesmo não tendo ficado mais do que 5 meses em sua primeira passagem pelo Palestra, Henrique tem muita identificação com clube e com a nossa torcida. Se não é ídolo, pelo menos teve vontade de voltar e irá defender nossa camisa com muita raça e técnica. Se jogar como em 2008, certamente, em breve, estará na seleção brasileira. São poucos na sua posição que sabem iniciar uma jogada com a bola nos pés, sem o famoso “chutão”.

Seja bem-vindo Xerife! Nós o recebemos de braços abertos e lhe desejamos boa sorte. Quem sabe no final do ano você não conquiste mais um título pelo Palmeiras, né? É o que todos nós sonhamos.

Forza Palestra!!

Fotos: Portal Terra

Contestado mas importante

O atacante não é nenhum fora de série, mas é importante taticamente para a equipe
Contestado. Essa, acredito, é a melhor palavra para definir o atacante Luan. O camisa 21 do Palmeiras nunca caiu realmente nas graças do torcedor. Sempre que o time ia mal, um dos primeiros a serem cornetados era Luan. Quando o time perdia gols, lá estava a torcida xingando o atacante. Eu mesmo, sempre peguei no pé dele.

Na minha modesta opinião, Luan não passa de um jogador mediano, comum, sem nenhum grande diferencial técnico que lhe proporcione a titularidade em um time grande como o Palmeiras. Poderia até estar no elenco, como um reserva. Porém, não lhe daria a titularidade, se fosse o técnico. Por isso, sempre cobrei sua saída.

Mas por que raios Luan nunca deixou o time? Por que, teimosamente, Felipão insiste com um jogador que perde tantos gols, erra passes bobos, e acerta poucos dribles? A resposta é simples: Luan é um jogador, hoje, de suma importância tática para o sistema defensivo do Palmeiras. Vejam só onde o futebol chegou. Um atacante é fundamental para o sistema defensivo. Explico.

Dentro do elenco palmeirense, se analisarmos, existem poucos jogadores canhotos. Dos que eu me lembro, rapidamente, posso citar o Gabriel Silva, lateral esquerdo, o Chico e o Rivaldo, volantes, além do próprio Luan. Só que nenhum desses é titular absoluto em suas posições. Chico é reserva imediato de Marcio Araújo e Marcos Assunção. Na lateral esquerda, hora joga o menino Gabriel, hora joga, improvisado, o contestado Rivaldo. Até Chico já foi atuou pelo setor, o que mostra que realmente existe uma carência deste lado do campo, o que, por tabela, torna Luan importante.

Por ser um jogador forte fisicamente, o camisa 21 é constantemente visto ajudando na marcação, acompanhando o lateral adversário ou fechando espaço no meio, impedindo sua subida. Jogando aberto, ele também pode, eventualmente, aproveitar os espaços deixados pelo ala, em contra ataques. Mas o papel fundamental de Luan é ajudar no setor, que é fragil. Gabriel Silva é um jovem promissor, mas que ainda peca no quesito marcação. Rivaldo é outro jogador comum, que faz apenas o 'feijão com arroz'. E Chico não é da posição.

Confiança fora de campo tem sido retribuída com gols. Luan é o artilheiro do time no Brasileiro
Com tantos problemas, o meio campo que joga com dois volantes e um meia, sofre para marcar. Marcio Araujo, o primeiro volante, cuida mais da entrada da área e auxilia o lado direito, junto com Cicinho. Mas por aquele lado, não há tantos problemas, pois ambos fazem um grande trabalho. Só que pela esquerda, além de todos os problemas citados, ainda temos Marcos Assunção, que já não é um menino, fazendo a cobertura. E o homem das bolas paradas já não tem mais pernas para ficar correndo na marcação de tantos garotos. Nisso, Luan é sacrificado. E por isso ele não sai do time.

A dedicação do atacante, porém, é reconhecida. Mesmo com os xingamentos dos torcedores, e me incluo nesse leque, ele tem muito prestigio dentro do grupo e com Felipão, que está sempre lhe apoiando, lhe passando confiança. E Luan tem retribuído este apoio. Além da já citada importância tática, ele passou a desempenhar bem o papel de atacante, sendo o artilheiro do time neste Brasileirão com quatro gols.

Hoje, pode-se dizer que ele é fundamental na equipe, não apenas dentro de campo, como fora dele também. Por isso Felipão pede que a diretoria faça todo o esforço possível para continuar com ele, seja convencendo os franceses do Toulouse a reemprestá-lo, seja comprando seus direitos federativos. Pelo andar da carruagem, tudo indica que perderemos o camisa 21, mas vamos aguardar.

Podemos não gostar do futebol que Luan apresenta, mas não podemos ser ingratos e não reconhecer o sacrificio que ele faz pelo time. Afinal, toda equipe, além dos jogadores de qualidade, precisa ter os famosos 'carregadores de piano'.

Fotos: RAC e Blog Verdão Sempre

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Caso Kléber: todos são culpados

Kléber abusou nesta história toda, conduzindo muito mal o episódio

Hesitei por várias vezes em escrever um texto sobre tudo o que aconteceu envolvendo o atacante Kléber, a diretoria e a proposta que o Palmeiras recebeu pelo Gladiador do Flamengo. Rabisquei algumas linhas em diversas oportunidades para comentar o entrevero, mas nunca me senti totalmente a vontade para expressar minha opinião. Por isso, preferi ver como a história iria 'terminar' e procurei ler e ouvir o que as duas partes envolvidas tinham a dizer na mídia, para tentar não cometer nenhuma injustiça.

Primeiro, acho que o caso todo foi mal conduzido, tanto por parte de Kléber e de seu agente, Giuseppe Dioguardi, quanto por parte da diretoria. Eu estava no Canindé, na vitória de 5x0 frente ao Avaí, quando Kléber marcou dois gols (um deles um golaço) e onde Kléber deu a infeliz (ao meu ver) declaração sobre não ser valorizado pelo presidente do Palmeiras. Acompanhei a entrevista que ele deu no fim da partida pela rádio Estadão/ESPN e na hora pensei comigo "vai dar merda isso tudo". Não deu outra.

A atitude de Kléber foi infantil e mimada, uma vez que, no meu ponto de vista, não houve motivo nenhum para que ele se rebelasse desta maneira. O presidente do Palmeiras não disse nenhuma mentira, nenhum impropério ao afirmar que No Palmeiras ele já tinha seu espaço garantido, coisa que teria de buscar no Flamengo. O que tem de mais nisso?

O problema é que Kléber usou (e muito mal) essa declaração do Tirone para externar seu descontentamento com outra situação: estar ganhando menos do que outros atletas que não produzem como ele. Não há como negar que o Gladiador é um dos caras do time, que chama a responsabilidade muitas vezes. E ele estava muito bem, resolvendo alguns jogos. Receber um aumento por tudo aquilo que ele estava fazendo não seria nenhum absurdo. Mas hoje o Palmeiras não nada em dinheiro. Além disso, o jogador tem um contrato com o clube e tem de cumprí-lo. Se ele concordou com a quantia que receberia ao assinar o vínculo, não pode sair por aí cobrando um aumento por mais que ele mereça.

Torcida ainda gosta muito do Gladiador, mas ficará com um pé atrás em relação a ele

Da forma que a história foi conduzida, ficou a sensação de que o jogador estava forçando a sua saída, da mesma forma que aconteceu quando ele atuava pelo Cruzeiro. Ou seja, Kléber já tinha um histórico ruim nesse sentido, o que dá margem para pensarmos que ele estava fazendo a mesma coisa novamente, ainda
mais pelo surgimento da famosa contusão que ele teve. Sobre isso, não há muito o que opinar. Sei que a contusão era/é real. Mas ele também atuou machucado várias vezes. Acredito que, se não houvesse proposta e tudo o mais, ele teria feito o sétimo jogo sem problemas. Mas existia a possibilidade de sair e a lesão serviu como muleta no meu modo de entender.

Sem falar no lamentável episódio dos xingamentos contra o vice presidente Roberto Frizzo, algo pouco profissional. Certamente, se Kléber tivesse outra profissão e falasse tudo aquilo contra seu chefe, seria demitido por justa causa. Como no futebol existe muita complacência, nada aconteceu. Pelo contrário.

Sobre a proposta do Flamengo, ele é um profissional e se pintar algo que ele ache melhor para sua carreira, tem de ponderar, por mais que ele goste do local onde está trabalhando. Não o condeno por isso. Também não tenho dúvidas de que ele gosta do Palmeiras assim como a torcida gosta dele. Porém, é a profissão dele que está em jogo. É sua estabilidade financeira que lhe interessa mais. Todos sabemos que a 'vida útil' de um jogador é curta e que o dinheiro fala alto. Por mais que fiquemos ressentidos, com raiva, não há como evitar esse tipo de coisa. Somente Marcos e Rogério Ceni construiram suas grandes carreiras em apenas um time. E não acredito que veremos exemplos semelhantes.

No caso da diretoria, minha crítica é em relação a não terem tomado uma postura mais enérgica contra o jogador logo após as declarações no jogo contra o Avaí, evitando que a polêmica crescesse. Nossos dirigentes mostraram-se muito omissos durante todo o episódio. Falaram muito mas não agiram para abafar o caso. Por isso o episódio tomou essas proporções.

Vice presidente Roberto Frizzo também não ajudou muito na condução do caso

Casos como esse devem ser resolvidos internamente. Creio que falta um profissional que conheça o meio para solucionar esse tipo de problema. Por isso o Palmeiras é essa fábrica de confusões. Falta habilidade em nossos dirigentes, que ainda acham estar comandando, sei lá, um time de colônia. Parece que muita gente lá dentro ainda não sabe qual a proporção que assuntos como esse podem tomar no Palmeiras.

Kléber ficará no Palmeiras, isso já está definido. E o caso foi dado como encerrado. Mas até quando? Apesar de ainda ser querido por grande parte da torcida, comigo ele perdeu prestígio. Não tenho mais aquela confiança que tinha nele. E a diretoria, também não fez por merecer minha confiança. E acredito que boa parte da torcida tem a mesma sensação. Nessa história toda, não tem santos. Todos são culpados. Jogadores e dirigentes passam, mas o Palmeiras fica.

Fotos: Google Imagens