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terça-feira, 24 de abril de 2012

O que falta para a saída do Felipão?



Caros palestrinos, eu sei que o momento é delicado. Acabamos de passar por mais uma eliminação traumática e a pressão da torcida por títulos aumenta a cada dia. Sei também que muitos torcedores gostam e apoiam o nosso treinador. Respeito todas as opiniões e todos os argumentos. Por isso, peço licença para compartilhar com vocês a minha visão sobre o Felipão.

Antes de falar sobre o nosso técnico, vamos fazer uma retrospectiva dos últimos comandantes que passaram pelo Verdão:

Caio Jr: (Cito esse treinador, pois ele trabalhou durante uma temporada inteira no Palmeiras.) Em 2007 não conseguimos nos classificar entre os quatro do Paulista, fomos eliminados na segunda fase da Copa do Brasil e ficamos em 5º lugar no nacional. Por conta dos fracassos, o até então jovem treinador foi demitido merecidamente, apesar de ter um time totalmente limitado nas mãos.

Luxemburgo: Chegou ganhando o Paulistão de 2008, eliminação nas oitavas da Copa do Brasil, eliminação nas quartas de final da Sul-americana, 4º colocado no Brasileirão e eliminação nas quartas de final da Libertadores de 2009. Foi demitido por brigar com o Keirrison, após o jogadores negociar com outro clube sem comunicar a comissão técnica.

Muricy: Perdeu um título ganho do Brasileirão de 2009 e foi demitido por causa de 3 derrotas seguidas no Paulistão de 2010.

O leitor deve estar perguntando: mas porque relembrar outros treinadores? Muito simples. Todos eles foram demitidos por problemas com jogadores ou por fiascos em competições importantes para o Palmeiras na época. A pergunta que eu faço é a seguinte: Por que com o Felipão é diferente? Foram 7 campeonatos, 6 vexames e uma eliminação por causa do apito.O bigode se envolveu em polêmicas com a diretoria, com a imprensa, com jogadores, com torcedores, teima com o mesmo esquema tático, faz substituições contestadas, escala o time de uma forma defensiva mesmo contra adversários mais fracos, além de demonstrar uma certa arrogância quando é perguntado sobre sua atual fase no futebol.

Deixo claro que comemorei o retorno do Felipão ao Palmeiras, o defendi ao longo do ano passado e tentei entender sua visão em todas as polêmicas. Sei que não é fácil treinar um time em que seu presidente é um banana e seus diretores só pensam em seus interesses pessoais. Mas para um técnico experiente, esperava mais cautela e até um controle sobre o elenco.

Fico triste ao perceber que ele já não é mais capaz de treinar a Sociedade Esportiva Palmeiras. Seu custo benefício deixou um rombo nos cofres do clube. Muito dinheiro para pouco resultado. Os jogadores não gostam do seu esquema e fica evidenciado nas entrevistas. Ele, por sua vez, já declarou inúmeras vezes que não faz questão de jogar em casa (Pacaembu), deixando de dar importância para o maior patrimônio de um clube de futebol: sua torcida.

E aí eu pergunto: o que falta para ele ser demitido? Se fosse outro técnico, também teria tanto apoio da diretoria? Será que ele está servindo de escudo do Tirone? Será que sua multa rescisória é o fator principal para manter um treinador que em dois anos não conseguiu nenhum resultado mediano? Não estou defendendo jogador e muito menos diretor, muito pelo contrário. Mas o fato é que ele não deu certo no Palmeiras. Se outro comandante irá dar resultados e conquistar títulos, eu não sei. Só sei que do jeito que está não da para ficar. Mudanças são necessárias, seja na comissão técnica, no elenco e na direção.

Hoje, em minha opinião, já deu para o Felipão. Agradeço por todos os títulos conquistados nos anos 90 e pelas vitórias heroicas em sua primeira passagem. Isso ficará para sempre na nossa memória. Mas queremos esquecer essa sua última passagem. Caso ele permaneça, torço para que mude sua postura e faça desse time, um time vencedor. Porém, a cada dia que passa, desacredito nessa mudança.

E vocês? Querem a saída do Felipão?

Os problemas alviverdes (Parte I)

Ontem prometi que faria um post tentando fazer uma analise mais profunda do atual momento do Palmeiras, eliminado pelo Guarani nas quartas de final do Campeonato Paulista e que passa a se concentrar nas oitavas de final da Copa do Brasil a partir de agora.

Não fiz esse texto antes por estar ainda de cabeça quente com o resultado obtido no último domingo. Agora, com um pouco mais de calma, acredito ser possível ter um raciocínio mais claro da situação. Para isso, dividirei o post em duas partes. Hoje, falo sobre a diretoria e a comissão técnica. Amanhã sobre os jogadores e outros setores, além de uma projeção do futuro alviverde. Vamos lá.

Diretoria


Começo de cima na cadeia hierárquica. E onde creio que temos mais problemas, justamente porque o ego de alguns faz com que o Palmeiras não evolua, não se desenvolva. As brigas políticas dentro do clube atrapalham demais e acabam, de uma forma ou de outra, respingando no futebol. Sempre que o clube parece bem, quando estamos vencendo, aparece uma briguinha aqui, uma discussãozinha ali, alguém tentando tumultuar o ambiente. De repente vem uma derrota e todos ficam loucos para plantar uma crise no Palestra. E nos últimos anos, sempre têm conseguido.

Isso se deve a falta de competência de quem dirige o clube para blindar esse tipo de situação e também a louca mania que muitos têm de ver seus adversários políticos em maus 
lençóis, mesmo que isso prejudique a própria instituição para quem eles 'torcem'. Essa perseguição incessante pelo poder acaba por nos prejudicar em demasia. O maior inimigo do Palmeiras está dentro do próprio Palmeiras. 

Quanto à parte administrativa, não é de hoje que as criticas são grandes. Aliás, essa tem sido uma constante no Verdão. Não há uma uma administração palmeirense que receba mais elogios do que criticas. Porém, elas são merecidas.

Todos os presidentes que assumiram o clube após o fim da parceria com a Parmalat pouco conseguiram conquistar. E não falo apenas de títulos. O Palmeiras é um clube que não revela jogadores, que é incapaz de fazer ações de marketing para trazer o torcedor para mais próximo do time, que não tem a capacidade de gerar receitas maiores, enfim, que não produz muitos ganhos patrimoniais para o clube. E tudo isso acaba refletindo naquela velha e conhecida desculpa de quase nunca ter dinheiro para investir na montagem de times melhores.

A única conquista nesse tempo foi a reforma do Palestra e sua transformação em uma Arena Multi-uso. Sim, esse é um bom projeto e que se for bem utilizado, poderá trazer lucros. Mas ainda assim é muito pouco para um time da grandeza do Palmeiras. Se houvesse mais competência dos administradores que lá estão e que por lá passaram, certamente a situação seria melhor.
Além disso, falta força nos bastidores, especialmente nessa administração, que se mostra muito omissa nesse assunto. Vemos isso, por exemplo, com a menor exposição que o Palmeiras terá na TV aberta neste Brasileirão. Ao que me consta, apenas três jogos serão televiosionados no primeiro turno. Isso em um segundo acordo, pois no primeiro constava apenas um, justamente um clássico contra o Corinthians. Como é que um clube da grandeza do Palmeiras pode se submeter a migalhas como essas? Como ficam os 15 milhões de torcedores? Como ficam nossos patrocinadores? Realmente é algo difícil de entender. Teremos menos jogos transmitidos do que o Santos. Aliás, tudo o que essa diretoria tem feito é complicado de se explicar.

Mudanças precisam ser feitas, isso é nítido. Falam muito em eleições diretas, o que acho um bom caminho, afinal, o torcedor passaria a eleger aqueles que lhes representariam. Torna tudo mais democrático e não restrito a pequenos grupos. Mas não vejo essa alternativa sendo colocada em prática num curto ou médio prazo.

Dessa forma, acho que o melhor caminho para melhorar nossa condição, nesse momento, seria adotar a profissionalização da diretoria. Colocar pessoas capacitadas para administrar o Verdão, que entendam o que estão fazendo, já seria um primeiro passo para a modernização do clube. É uma opção mais simples e viável  de ser colocada em prática, desde que o ego de alguns seja deixado de lado. Basta ter boa vontade.

Comissão técnica


Todo palmeirense é muito grato a Luiz Felipe Scolari, afinal, em sua primeira passagem ele foi extremamente vitorioso. Contudo, sua segunda passagem tem sido péssima o que vai causar uma pequena mancha em seu status perante ao torcedor.

Para mim, a analise sobre o atual trabalho do Felipão é simples: ele não evoluiu como técnico de futebol. Suas ideias em suma são retrogradas. Parece que ele vive ainda na década de 1990. Quase dois anos se passaram desde sua volta e ele, em poucos momentos conseguiu dar um padrão de jogo ao time. A única jogada realmente forte são as bolas paradas, que deveria ser a cereja do bolo e não o bolo todo. Como resultado disso, participações  pífias em vários torneios e vexames atrás de vexames. E não me venham com essa de que lhe faltam peças, pois em 1991 ele foi campeão da Copa do Brasil com o Criciúma e sem ter jogadores fora de série em Portugal foi vice campeão da Eurocopa e quarto na Copa de 2006.
Scolari sempre soube armar times competitivos e não acho que tenha desaprendido. No entanto, o que lhe falta hoje é atualizar seus conceitos quanto ao futebol atual. Já são dez anos sem títulos importantes, colecionando passagens frustrantes por Chelsea, por aquele time do Uzbesquistão e agora pelo Palmeiras.

Outro ponto é que ele já não parece ter mais o mesmo trato com os jogadores. Ele sempre foi conhecido como um excelente motivador, seus times eram considerados  'grandes famílias'. Entretanto, atualmente ele não parece ter mais aquela paciência para isso. Por aqui, já arrumou confusão com Valdívia, Pierre, Lincoln e Kleber, sendo que os três últimos já deixaram o Palmeiras, apesar de terem mais qualidade do que muitos que lá estão. É óbvio que ele não tem a culpa inteira nessas brigas. Alguns jogadores provocaram e por não terem o mesmo prestígio do treinador acabaram pagando o pato. No entanto, acho que ele teria contornado melhor a situação em outros tempos. Em muitos momentos Felipão me parece arrogante, soberbo, e isso, no meu ponto de vista, tem atrapalhado.

Felipão tem contrato até o fim do ano. A tendencia é que ele cumpra e vá embora, pois sua vontade é de participar da Copa de 2014. E agora, com o surgimento dessas especulações de que ele pode assumir a seleção brasileira em caso de novo fracasso de Mano Menezes nas Olimpíadas, essa possibilidade passa a ser ainda maior, uma vez que ele é o favorito do povo da CBF. Por isso, não duvidaria se esse vinculo fosse encerrado antes. E também não ficaria triste.

Não sei o que você acham. Comentem aí. Amanhã volto com a segunda parte do post.

Fotos: Portal IG

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Analise do sofá - Mais um vexame...

O Palmeiras foi eliminado. De novo. Desta vez, nas quartas de final do Campeonato Paulista, quando tinha tudo para chegar à final da competição. Mais um vexame. Mais um capítulo ridículo em nossa vitoriosa história.

Ontem, a obrigação de passar às semifinais era nossa. Por mais que o Guarani tenha um time acertado e tenha também se classificado à nossa frente, ganhando a vantagem de decidir o confronto em casa, o Palmeiras era o time grande no jogo. Tinha de se classificar. E superando o Bugre, teria, em casa, a Ponte Preta, que eliminou o Corinthians. Ou seja, a obrigação de garantir a vaga na final era nossa, afinal o time grande da chave que ainda sobrevivia era o Palmeiras, volto a repetir. Mas nem isso o time conseguiu.

A partida deste domingo foi triste. Falhas coletivas e, principalmente individuais, acabaram culminando com o resultado de 3x2 contra. Porém, o pior não foi o resultado e sim a postura do time. Apático, sem vontade, sem brio de defender as cores de nosso manto. Parece que muitos jogadores ali dentro não entendem o que é jogar no Palmeiras. E acabam se escondendo quando mais se precisa deles. Isso é inaceitável em um time tão grande, de tanta tradição.

Além da falta de brio, o futebol também anda escasso. O time não jogou nada, as substituições não funcionaram e os jogadores que tinham a capacidade de fazer algo de diferente, não fizeram. O futebol que nos manteve invictos por boa parte do torneio desapareceu sem deixar vestígios. 

Não tenho muito o que dizer neste momento. Prefiro analisar mais algumas coisas hoje e voltar com um post mais detalhado amanhã, tentando apontar os erros que acontecem em cada setor (in)competente do time e quais são as possibilidades para o futuro. Quarta-feira, já tem jogo contra o Paraná pela Copa do Brasil. É melhor esfriar a cabeça neste momento.

Foto: Portal Terra

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Agora é tudo ou nada...Mais uma vez!


Amigos palestrinos, o ano de 2012 começa agora para todos nós. O jogo de domingo contra o Guarani é apenas o primeiro de uma sequência de jogos importantes. Logo após, teremos as oitavas de final da Copa do Brasil, fase essa com adversários mais complicados do que Coruripe e Horizonte.

Infelizmente, chegamos às decisões com uma pressão enorme por conta do mal futebol apresentado nos últimos jogos. A desconfiança da torcida é enorme e, ao mesmo tempo, existe a esperança de que a má fase termine na hora certa. Que os Deuses do futebol permitam que os nossos jogadores encontrem suas habilidades, perdidas desde o jogo contra o nosso maior rival.

Domingo será o primeiro capítulo dessa história tão angustiante, tão sofrida mas com um possível final feliz. A nossa esperança nunca morre. A fé do palmeirense é inesgotável. Já passamos por momentos piores e sobrevivemos. Não será fácil para Guarani e para ninguém. Nosso apoio será irrestrito e os nossos atletas terão total apoio nas arquibancadas.

Caso a classificação venha lá em Campinas, nosso possível adversário na semi-final será a Gambazada. Ai eu quero ver eles tremerem. É claro que eles terão ajuda da arbitragem (como sempre), mas vamos superar tudo e todos. EU ACREDITO!!

É hora de colocar o manto, bater no peito e dizer “Eu te amo, Palmeiras!”. Chegou a hora de mostrar a nossa paixão e torcer como nunca. Chegou a nossa hora! E se os 15 milhões de palmeirenses acreditarem, quem duvidará que triunfaremos?

A hora é agora...vamos juntos, rumo ao título!

AQUI É PALMEIRAS!!!!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Análise do sofá - O que acontece, Palmeiras?

Há muito tempo não escrevia nesse espaço. Desde a primeira partida entre Palmeiras e Coruripe, válida pela Copa do Brasil, para ser mais exato. Ultimamente, além de ter tido menos tempo para pensar, analisar e escrever sobre o Verdão, não andava muito animado com essa enfadonha fase de classificação do Paulista e com as primeiras partidas da Copa do Brasil. Por isso, data de 15 de março minha última aparição por essas bandas.

E eram outros tempos, de time invicto, que mostrava um futebol convincente e que ainda tentava resolver a novela Wesley, com campanha pedindo dinheiro da torcida e tudo o mais. Tudo parecia calmo pelos mares alviverdes.

Quase um mês depois de meu último texto, muita coisa mudou. Wesley, enfim, foi contratado, fez sua estreia e já se machucou. Temos de esperar os resultados dos exames, porém, as notícias não são nada animadoras, com Felipão dizendo que o homem de R$ 21 milhões ficará pelo menos três meses fora; não estamos mais invictos. Aliás, perdemos três dos últimos sete jogos, dois de maneira vexatória; e o pior de tudo: aquele futebol convincente, consistente, sumiu como num passe de mágica.

Fica difícil tentar explicar o que tem acontecido com o time. Eu, pelo menos, não consigo achar explicações convincentes para essa queda de rendimento tão acentuada. Não é algo normal.

É verdade que, dos últimos sete jogos, vencemos quatro, mais do que a metade. Mas não podemos esquecer que duas delas foram contra Coruripe e Horizonte pela Copa do Brasil, times tecnicamente muito limitados onde a vitória era mais do que obrigação. E as outras duas, contra Ponte Preta, em casa, e Paulista, fora, foram na bacia das almas. Quanto as três derrotas, analiso-as abaixo.

A perda da invencibilidade aconteceu no clássico contra o Corinthians. Depois de um primeiro tempo muito bom, em que o Palmeiras saiu vencendo por 1x0, veio o apagão. Em seis minutos tomamos a virada, perdemos o jogo, a série invicta, o bom futebol, que parece ter ficado no vestiário do Pacaembu, e o rumo no campeonato. O time nunca mais foi o mesmo.

Veio a vitória contra o Paulista e em seguida, um novo revés para o Mirassol, em casa, numa partida em que o Palmeiras mostrou novamente dificuldades para criar contra um time que vinha fechado, pensando em contra atacar. Nada deu certo naquele sábado e a derrota acabou sendo justa.

Então, acontece nova vitória, agora contra o Horizonte, pela Copa do Brasil. E em seguida, o time perde para o Guarani, em Campinas. Não vi o primeiro tempo do jogo. Preferi assistir a MotoGP. Mas vi a segunda etapa. E não gostei nada. Um time apático, desorganizado e nervoso. Não era nem sombra da equipe que iniciou o campeonato e deu esperanças a torcida. No gol, Deola mostra insegurança e varia entre defesas difíceis e sustos incompreensíveis. A zaga não passa segurança; Cicinho virou piada na lateral direita e foi expulso de forma infantil. Ainda bem que não vi o Gerley no primeiro tempo. O meio campo não marca (só o Marcio Araujo corre) e tampouco cria. Do ataque nada podemos cobrar pois a bola não chega. E seguimos reféns da bola parada. Aí não dá.

Penso que, depois do apagão contra o Corinthians, o time abaixou a cabeça, perdeu a confiança. E isso é muito ruim e perigoso. Ruim, porque denota que nossos jogadores não têm personalidade suficiente para digerir um resultado adverso. Aconteceu o mesmo em 2011. E perigoso porque a fase final está chegando e, se continuarmos com essa postura, o risco de perdemos logo nas quartas, para um time pequeno, é grande. Seria mais um vexame. Isso se não encararmos um clássico contra o Santos logo de cara, o que pode acontecer após esses tropeços.

Ainda acho que há chances de título no Paulistão. A fase final é mata-mata, o que equilibra um pouco as coisas, especialmente em clássicos. Talvez, se chegarmos à final, voltemos a elevar o moral e o time passe a jogar melhor. Mas os jogadores têm de mudar o comportamento. Isso é fundamental.

Não falarei sobre jogadores e comissão técnica. Deixarei para outro post. Fiquem a vontade para comentar, concordar, discordar, enfim. O espaço é de vocês!

Foto: Portal Terra