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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Obrigado novamente, São Marcos!!



Escrevi esse texto no dia 05 de agosto de 2011, neste mesmo blog. Resolvi atualizá-lo e publicá-lo para homenagear a despedida do maior goleiro de todos os tempos!

Eu era apenas uma criança quando o vi pela primeira vez. Você era um jovem goleiro (ainda com cabelo), substituindo Veloso, em uma partida válida pelo Paulistão de 1996. E não é que naquele dia, de forma milagrosa, você defendeu um pênalti? Começava ali uma bela história, talvez uma das mais apaixonantes entre jogador, clube e torcida.

Não foi fácil ser titular. Conseguiu esse feito somente na Libertadores de 1999. Parecia estar escrito no destino de todos nós palmeirenses. Um título tão sonhado, tão esperado, precisava vir das mãos de um Santo. Assumiu a posição de forma brilhante, decidindo a classificação contra o Corinthians e contra o River Plate, no primeiro jogo da semi-final. Como um bom milagreiro, não precisou defender nenhuma penalidade na final para nos dar o título. Você nos deu a América e nós retribuímos com a nossa admiração, carinho e respeito.

E os mortais pecadores que ousaram duvidar de sua santidade quando falhou na final do Mundial? Sim, eu vi que você era o mais desapontado entre todos os palmeirenses desse planeta. Perdoe-os, São Marcos. Eles (adversários) não sabiam o que falavam. Hoje os mesmos invejosos que tripudiaram sobre sua desgraça se curvam aos seus pés.

Nós, palmeirenses, pedimos tanto a Deus uma vitória sobre o Corinthians, na Libertadores do ano seguinte. Tarefa difícil, já que perdemos o primeiro jogo por 4x3. No segundo confronto revertemos o placar e levamos a disputa para os pênaltis. E não é que o nosso desejo veio das suas mãos sagradas? A defesa sobre o Marcelinho foi o presente mais magnífico que um ídolo poderia dar a sua torcida. Ali, naquela noite fria de São Paulo, todos os palmeirenses desse país gritavam o seu nome. O nome do maior goleiro do mundo: SÃO MARCOS!!

Mas não fomos apenas nós palmeirenses que tivemos o privilégio de torcer e vibrar por suas defesas. Em 2002, 170 milhões de pessoas o colocava em seus corações, agradecendo pelo Penta Campeonato Mundial. Você teve a oportunidade de esnobar os que, anos antes, riram de sua tristeza. Mas como um bom Santo, perdoou todos os pecadores desse país. Aceitou ser admirado por corintianos, santistas, são-paulinos, entre outros. O melhor goleiro daquela Copa tornava-se ídolo nacional. Claro que ficamos com ciúmes. Tu és o nosso Marcão. Mas em um ato humilde e de reconhecimento, voltou ao Brasil para comemorar aquele título com a nossa camisa. OBRIGADO PELO SEU AMOR AO PALMEIRAS! 

No mesmo ano, todos os palmeirenses viviam o pior de seus pesadelos: a queda para série-B do Brasileirão. Nosso orgulho estava ferido. Nossa camisa estava manchada pelo fato mais trágico de nossa história. Mais uma vez pedimos a Deus nossa redenção. Nosso desespero era nítido. O que seria do nosso Palmeiras? Você nos tranquilizou. Recusou uma proposta do Arsenal para colocar o Verdão no seu devido lugar. Ficou, jogou, sofreu e ganhou! Ahh Marcos, como é bom ter você conosco. Dizem que Santo de casa não faz milagres, pura lorota. Não só faz como os transformam em atos corriqueiros. 

Quantos milagres, quantas broncas, quantos desabafos. Nesses seus 39 anos de vida, 20 deles dedicados ao Palmeiras, quem ganha o presente somos nós. Você é o nosso presente, passado e futuro. Comemoramos sua felicidade, choramos suas lesões e vibramos nas suas defesas. Tenha certeza que estivemos com você em cada momento difícil. Nunca te deixamos sozinho.

Amanhã estaremos nos despedindo. Sim, uma despedida para fazer qualquer palmeirense chorar, mas acima de tudo, para fazer qualquer palestrino se orgulhar por cada defesa e cada milagre. Não será uma noite fácil. Será a nossa última oportunidade de presenciar as atuações de um Santo embaixo da trave. 

Enquanto isso, quero agradecer por ser o ídolo, a pessoa, o jogador e o Santo que é. Quero agradecer por ter proporcionado os momentos mais felizes da minha vida. Você é o Palmeiras e o Palmeiras é você. Sinônimos de amor sem limites...amor sem divisão!

Obrigado, São Marcos. Continue nos protegendo de todo mal. Amém!!! 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Um amor sem limites e sem divisão.


“Nunca se esqueça, nem um segundo

Que eu tenho o amor maior do mundo
Como é grande o meu amor por você!”


Fiquei quatro meses sem escrever para este blog. Meu último texto foi sobre a importantíssima conquista da Copa do Brasil e como os palmeirenses lavaram a alma com aquele título. Talvez tenha ficado tanto tempo sem escrever devido ao êxtase da glória (no início) e também a agonia em que vivemos nesse último trimestre.

Muita coisa mudou no Alviverde. O técnico ídolo e cheio de conquistas foi embora, o time teve de ser remodelado por causas das lesões que persistiam aparecer a cada rodada e agora estamos novamente no fundo do poço. Um poço escuro, porém não mais assustador. A série-B era muito temida em 2003, mas hoje não passa de um campeonato sem sal e sem açúcar.

Sim, o momento é complicado. De certo ponto até desesperador. Vamos ouvir muitas piadinhas ao longo de 2013. Vamos perder a cabeça em alguns momentos e em outros tirar de letra. Vamos sofrer também. Mas quem disse que torcer para o Palmeiras é fácil? Aqui é Palestra e só os fortes sobrevivem. Existem os que preferem mudar de time ou os que vão falar que futebol não é importante. Mas esses são poucos e raros. Em extinção, na verdade.

Não sou vidente e nem tão pouco detenho poderes de premonição, mas uma coisa eu tenho certeza: o nosso amor para o Palmeiras não irá ser abalado. Muito pelo contrário, aumentará a cada dia, a cada segundo, a cada minuto que a bola rolar no campeonato de segunda categoria (que agora passa a ser de primeira, pois terá a participação do maior campeão nacional). Alguns vão nos chamar de loucos, lunáticos, idiotas, dementes e muitos adjetivos que nem imaginamos. Só que mal sabem que ser louco é muito pouco para uma torcida que canta e vibra. SOMOS APAIXONADOS!!!!

Uma paixão sem limites, capaz de suportar anos sem títulos, sem craques, sem estádio, sem dirigentes competentes. Um amor capaz de seguir o time em qualquer divisão e apoiá-lo até na fase mais terrível. Ser palmeirense vai muito além de vestir a camisa e acompanhar o time pela tv ou no estádio. Protestamos, lutamos, brigamos, cantamos, vibramos, viajamos, ficamos noites sem dormir, enfrentamos filas quilométricas para conseguir ingressos, defendemos com unhas e dentes o nosso maior patrimônio. Desculpem-me as outras torcidas, mas elas não chegam aos nossos pés. Desistem na primeira derrota. E se não desistem, ficam emburradas como crianças mimadas que não conseguem o tão sonhado presente.

O palmeirense não precisa ser o melhor, não precisa provar diariamente que não é modinha, não precisa pintar o rosto para mostrar sua paixão. Basta ser palmeirense. Somos milhões espalhados pelo Brasil e nunca vamos abandonar o nosso primeiro e único amor verdadeiro. Estaremos com o Palmeiras na série-B sim. Vamos lotar o estádio, seja ele qual for, e vamos coloca-lo novamente no seu devido lugar. Ninguém impedirá isso. Nem mesmo os Tirones, Frizzos, Mustafás e Piracis que assombras as alamedas do Jardim Suspenso a décadas.

O nosso coração Alviverde pulsa a cada partida mais forte. Independentemente da fase, do resultado ou do campeonato. Tenho certeza que os rivais nos invejam, afinal, não desistimos nunca. É um amor platônico que perdoa até as decepções mais profundas. No domingo muitos choraram, mas hoje estamos todos de mãos dadas, ao lado do Palmeiras. Somos uma só voz e um único sentimento. Sentimento este que nunca morrerá. Talvez alguém lá em cima não goste do Palmeiras e tenta a todo custo nos fazer desistir. Mas seja lá quem for nunca conseguirá. Essa “briga” nós já vencemos há 98 anos.
  
O Verdão não está abandonado. Nunca esteve. Estaremos novamente naquele lugar terrível em 2013, mas estaremos de cabeça erguida e prontos para ajudar o gigante a se reerguer. Gigantes não caem, tropeçam. E essa torcida linda, que me orgulho a cada dia de fazer parte, não negará um segundo de suas vidas para empurrá-lo. Afinal, o Palmeiras é a nossa vida, o nosso amor, a nossa paixão, os nossos sonhos, as nossas conquistas, os nossos desejos...e estaremos com ele na alegria, na tristeza, na saúde, na doença, em todos os momentos de nossas vidas...até que a morte nos separe (o que eu duvido muito).

PALMEIRAS, EU SEI VOU TE AMAR. POR TODA A MINHA VIDA EU VOU TE AMAR. EM CADA DESPEDIDA EU VOU TE AMAR...DESESPERADAMENTE, EU SEI QUE VOU TE AMAR!!
Foto: GloboEsporte.com

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Caiu? Que levante e volte ainda mais forte

Aconteceu. No último domingo, aconteceu aquilo que palmeirenses temiam e para o que os rivais torciam. O Palmeiras foi oficialmente rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. Pela segunda vez, em um curto período de dez anos. A segunda pior seqüência desse tipo de um time considerado grande no país, perdendo apenas para o Fluminense, que caiu para a Série B em 1996, 1997 e em 1998 caiu para a Série C. Mais um vexame na rica história do tradicional clube paulistano, maior campeão nacional do futebol brasileiro. 

A queda oficial aconteceu após o empate da Portuguesa com o Grêmio, na noite de domingo. Mas a queda moral já vinha de tempos. E não foi por obra do mero acaso que o Verdão foi rebaixado. O problema é muito maior do que se imagina. 

Há tempos o Palmeiras não conquistava um título. Desde a saída a Parmalat, co-gestora do clube na década de 1990, os torcedores se acostumaram a ver times medianos. E a sofrer com a seca de títulos. O clube teve algumas boas equipes, mas que não vingavam. Desde a primeira queda, a torcida comemorou apenas um título, o Paulista de 2008. Por isso, houve muita desconfiança e até temor em 2012. 

No Paulista, o time foi eliminado pelo Guarani nas quartas de final. Foi aí que todos se apegaram à Copa do Brasil. E foi aí que veio o surpreendente título, apesar do elenco limitado. Festa alviverde. Que não durou muito. 
O título, muito comemorado, mascarou as deficiências. E trouxe um pouco de soberba aos jogadores. O Palmeiras pagou domingo por isso. Quando se deram conta da real situação, o time já estava afundado. Até ameaçou uma reação. Não deu. 

Os problemas do Palmeiras vêm de cima. Da parte administrativa. Sem a Parmalat, o que se viu foram gestões ruins. Uma pior que a outra. E que culminaram com mais esse rebaixamento. Para desespero dos torcedores fanáticos. 

Ninguém duvida que o Palmeiras continua sendo grande. Mas tem que agir como tal. Tem de voltar a mostrar o poder que sempre teve e que cativou 15 milhões de torcedores. Senão, ficará cada vez mais difícil torcer. Não se consegue renovar a torcida apenas com a história. Para isso são necessárias vitórias. E o Palmeiras tem de voltar a esse caminho. 

O clube caiu de divisão. Que sirva de lição para voltar mais forte e sem os problemas que tanto afligem a torcida.

Apesar disso, estaremos apoiando. Sempre. FORZA PALMEIRAS!

Ps: Fazia tem por que não postávamos algo aqui. Mas resolvemos reabrir esse espaço, pois achamos que o momento era oportuno, para mostrar apoio ao clube, irrestritamente.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Minha lista de reforços para o Palmeiras


Ontem, o Palmeiras fez sua primeira partida após a conquista da Copa do Brasil. Um clássico contra o São Paulo. E para quem pensou que o time jogaria de ressaca, enganou-se. Mesmo desfalcado de Thiago Heleno, machucado, Marcos Assunção, gripado, e Barcos, que ainda se recupera da cirurgia de apendicite que o tirou das duas decisões da Copa do Brasil, o time mostrou porque foi campeão nacional na última quarta-feira.

Mesmo com o empate em 1x1 em uma fria noite de domingo (precisam ver esses horários de jogos) em nossa casa alugada, a Arena Barueri, o Verdão jogou muito bem e dominou completamente o adversário, até mesmo quando tinha um jogador a menos – Henrique foi expulso. Certamente, poderíamos ter vencido a peleja, tendo, inclusive desperdiçado um pênalti com Valdivia.

Mas, apesar desse resultado que, de acordo com as circunstancias foi ótimo, minha preocupação é com o time que será montado visando 2013 (creio que grandes contratações para esse ano não virão mais uma vez que a janela de transferências se fecha em breve), ano em que disputaremos a Libertadores. Mesmo com o título da Copa Brasil e com o bom resultado de ontem, é notório que precisamos de (bons) reforços se quisermos ter alguma chance de conquistar novamente a América.

Por isso, como todo torcedor, monto uma lista de jogadores que gostaria de ver com a camisa do Palmeiras no próximo ano e que, em minha concepção, ajudariam o grupo atual. Creio que não agradarei a todos com os nomes que citarei, mas é uma lista pessoal. Por isso, também não levarei em conta questões como dinheiro ou parceiras, que acredito surgirão com o time disputando o torneio continental. Quem quiser, sinta-se a vontade de sugerir outros nomes e fazer sua própria lista, afinal, são apenas devaneios de torcedor.

Zagueiros


Emerson (Coritiba) – O Palmeiras mostrou ter um bom sistema defensivo nessa reta final de Copa do Brasil. Foram apenas dois gols sofridos em quatro jogos, fato que contribuiu muito para a conquista do título. Porém, temos visto nossos beques sofrerem constantemente com problemas físicos. Nessas últimas semanas, Thiago Heleno, Adalberto Roman e Mauricio Ramos se machucaram o que deixa o time com poucas opções no setor (apenas Leandro Amaro e Henrique, que hoje atua no meio, além de Wellington, das categorias de base). Por isso, acredito que a contratação de mais um bom zagueiro é fundamental, até porque também há suspensões por cartões e etc. E um bom nome, no meu ponto de vista, é o do zagueiro Emerson, do Coritiba. Bom no jogo aéreo, tanto defensiva quanto ofensivamente, Emerson já foi até convocado para a seleção brasileira e tem sido bastante regular nas últimas temporadas. Creio ser bem viável uma contratação do beque, que seria um bom reforço.


Naldo (Werder Bremen) – Com passagens pela seleção brasileira, outro bom nome que poderia ser sondado pela diretoria é o do zagueiro Naldo, que atua pelo time alemão Werder Bremen. Destaque do Juventude em 2005, Naldo já está na Europa há sete anos e já disse ter interesse em voltar ao Brasil. O beque até negociou com o Grêmio e foi sondado pelo Inter, porém, não houve um acordo. O contrato dele termina no próximo ano e talvez o Werder Bremen tente negocia-lo para lucrar alguma coisa. Beirando os 30 anos, Naldo poderia dar também um toque de experiência para a zaga palestrina. Creio que ele poderia somar bastante, ainda mais em uma competição difícil como é a Libertadores.

Meio campistas


Felipe Melo (Juventus) – Sei que muitos vão me criticar por essa sugestão, contudo, acho que seria uma boa para o Palmeiras. Desde a última Copa do Mundo, Felipe Melo tem sido exaustivamente criticado por muitos torcedores (eu inclusive). Como torcedor da Juventus na Itália, pude acompanhar bem sua passagem pela Vecchia Signora e até antes, quando atuava pela Fiorentina. E por isso, acredito ter até uma boa base para avalia-lo. Para mim, Felipe Melo é um bom volante, que sabe marcar bem e sair jogando. Não é nenhum cabeçudo e poderia fazer o papel de cão de guarda em frente a nossa defesa, o que liberaria o Henrique para voltar para a zaga. Além disso, Marcos Assunção e Wesley (esse último quando voltar) ajudariam na composição do meio campo, tendo até de marcar um pouco menos, com um primeiro volante os cobrindo. Mas duas coisas complicam um pouco uma possível vinda do atleta. A primeira é sua personalidade. Por várias vezes, Melo perde a cabeça com facilidade. E prejudica o time. Vi muito disso na Juve. Porém, acho que Felipão conseguiria dar um jeito nisso. O segundo motivo é que, tanto ele quanto o clube não parecem estar dispostos a mais um empréstimo. Felipe quer deixar Turim. A Juventus quer vende-lo e recuperar um pouco do que nele foi investido. Seria muito difícil traze-lo, mas acho que não custa sondar.


Diego (Wolfsburg) – O Flamengo tentou a contratação do meia revelado pelo Santos e que pertence ao Wolfsburg, tendo atuado na última temporada pelo Atlético de Madrid. Isso mostra que o armador estaria disposto a voltar ao país, após uma incursão sem muito destaque pela Europa. Lá, perambulou por equipes médias, como Porto, Werder Bremen (onde jogou muito bem), Wolfsburg e Atlético de Madrid. Sua única chance em um time grande foi na Juventus, onde não se firmou e foi dispensado (injustamente na minha opinião). Aos 27 anos, Diego ainda é um jogador jovem e seria uma bela contratação para armar a equipe, pois ainda tem muito o que mostrar.

Rafinha (Coritiba) – Rafinha é um jogador rápido e bastante habilidoso. Deu muito trabalho para Juninho no segundo jogo da final da Copa do Brasil. Seria uma boa opção para compor elenco. Assim, teríamos um meia que atua pelo lado de campo e que poderia mudar um pouco a composição tática da equipe, caso fosse necessário abrir a defesa adversária.

Atacantes


Everton Costa (Coritiba) – Atuando como centro-avante nas finais contra o Verdão, Everton Costa não foi tão perigoso quanto costuma ser. Mas é um jogador interessante, que não fica preso na área, buscando se movimentar sempre para criar oportunidades. Hoje, já temos Barcos no comando de ataque e como seus reservas temos Obina, recém chegado, e Betinho, que deverá ter seu vinculo estendido. No entanto, vejo Everton Costa como uma opção interessante para compor elenco. É um atacante que poderia atuar ao lado de um centro-avante fixo, jogando mais próximo da área, e consequentemente do gol, do que Mazinho, Maikon Leite e Luan fazem atualmente. Seria mais uma opção tática no ataque.


Thiago Ribeiro (Cagliari) – Thiago Ribeiro sempre disse que gostaria de voltar ao Brasil, por conta de problemas pessoais. Mesmo assim, o Cagliari exerceu sua prioridade de compra e adquiriu o atleta em definitivo. Dificultou a situação, mas não acho que seja impossível. Talvez, um empréstimo do atacante, para que ele resolva seus problemas pessoais, seja uma boa alternativa para que o time italiano não tenha em seu elenco um jogador insatisfeito. Thiago poderia formar uma dupla interessante com “El Pirata”.


No gol e nas laterais, acredito que temos jogadores que possam suprir nossas necessidades. Mas essa não é uma lista permanente. Ela pode mudar com o passar dos dias. E você, quais jogadores gostariam de ver no Verdão?

sábado, 14 de julho de 2012

É O MAIOR, É O INVICTO, É O CAMPEÃO!!!




Foram 12 anos de espera, de angústia, de incertezas. Pode comemorar torcedor palmeirense. Somos o maior campeão nacional, os invictos e os Bicampeões da Copa do Brasil 2012. O Gigante não está adormecido e acordou para infernizar os rivais. No dia 11 de julho o Palmeiras voltou a ser o imponente, o nosso Verdão querido.

A vitória por 2x0 na Arena Barueri foi apenas o primeiro capítulo dessa final tão esperada, tão sonhada e tão almejada por todos nós. Nossa torcida fez uma festa linda e fez do acanhado estádio de Barueri um verdadeiro caldeirão. Mas ainda faltavam os 90 minutos finais. A ansiedade tomava conta de todos nós. Quem conseguiu trabalhar, pensar em outra coisa ou se distrair na última quarta-feira? Ninguém!

O tempo não passava, a cidade de São Paulo, de Curitiba e todo o Brasil entravam no clima da final. Palmeirenses dos quatro cantos desse país vestiam o manto, rezavam, faziam suas promessas...valia tudo para que a taça viesse para as nossas mãos. No anoitecer já se ouviam fogos e rojões e o coração batia cada vez mais acelerado. Já não dava mais para conter a emoção e a felicidade de ver o Palmeiras novamente em uma final nacional.

Momentos antes de iniciar a partida, os milhões de palmeirenses  já estavam vidrados na TV e os 5 mil que estiveram presentes no Couto Pereira representaram muito bem a nossa nação. Confesso que quando vi a expressão séria do Marcos Assunção na hora do hino nacional, me emocionei e tive ali a certeza de que esse título seria nosso. Com a bola rolando, percebemos muita vontade e muita raça dos nossos jogadores. Não precisava dar espetáculo, dar show e nem proporcionar um futebol arte. Queríamos apenas que o elenco tivesse orgulho de estarem defendendo as nossas cores naquele gramado. E eles tiveram, souberam respeitar a história gloriosa da Sociedade Esportiva Palmeiras. Todos foram excepcionais e resgataram o orgulho de todos os palmeirenses.


Como toda final de campeonato, não foi nada fácil conquistar esse título. O jogo foi bem disputado, tivemos chances de abrir o placar no primeiro tempo e o Coritiba nos assustou em um lance que a bola passou raspando a trave do goleiro Bruno. O tempo ia passando e coração acelerava a cada minuto. Faltavam 30 minutos para o final quando o Coxinha abriu o placar. Naquele momento, sabíamos que as dificuldades seriam imensas. A imprensa começava a sonhar com mais um gol paranaense. Nossos rivais já preparavam as piadinhas para o dia seguinte, comentaristas começavam a duvidar da nossa força. Mas nós, palmeirenses, não iríamos abandonar o time naquele momento. Os palestrinos no Couto Pereira e os Alviverdes do Brasil inteiro estavam unidos, focados, confiantes no nosso objetivo maior. Nossos jogadores sentiram essa energia e foram buscar o gol...e ele veio!
A alegria dos verdinhos do Paraná durou apenas 5 minutos. Marcos Assunção cobrou a falta e Betinho deu um leve toque na bola, suficiente para ela cair no fundo do gol. Só se ouvia um único grito no Brasil inteiro: GOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL!!!!!! A festa estava concretizada. Os minutos finais serviram apenas para o palmeirense saborear ainda mais essa conquista. Apesar das dificuldades, das lesões, das expulsões, das arbitragens desastrosas no decorrer da competição, nada iria tirar o campeonato da gente. O título era nosso, foi nosso e é nosso. PALMEIRAS BICAMPEÃO DA COPA DO BRASIL 2012!!!

A festa tomava conta em todo Brasil. Após quatro anos sem ganhar nenhum título, nós gritamos com todas as forças e comemoramos como nunca. Somos Palmeiras e nascemos para ser campeões. Rojões, buzinas e gritos de É CAMPEÃO dominavam o Brasil inteiro. O gigante voltou e o orgulho palestrino estava resgatado. Há os que diziam que o Palmeiras havia se apequenado. Tolinhos, O MAIOR DO BRASIL não se apequena, apenas tropeça. Quem dúvida do Campeão do Século XX, Campeão da Libertadores de 1999, Octacampeão Brasileiro e agora Bicampeão da Copa do Brasil não entende nada de futebol.

A comissão técnica, o elenco e até a diretoria (apesar das trapalhadas) estão de parabéns por essa conquista. Mas eu queria destacar alguns personagens que foram muito importantes nessa conquista: começo com o goleiro Bruno que assumiu o gol no decorrer da competição e teve personalidade e estrela para fechar o gol na primeira partida da final. Henrique também foi fundamental e um dos melhores jogadores da Copa do Brasil. Marcos Assunção, apesar de algumas criticas, foi espetacular e decisivo nos dois jogos finais. Valdívia foi sequestrado, xingado, execrado por boa parte da torcida, chamado de chinelinho e mercenário, mas soube provar para todos o seu amor pelo clube e que ainda nos dará muitas alegrias. Felipão foi criticado, colocado em cheque (inclusive por mim) chamado de ultrapassado e aproveitados e também calou todos. Formou novamente a família Scolari e soube comandar o grupo nesse título.


O ano de 2013 será especial para todos nós. Teremos a Libertadores e a nossa Arena pronta. Também teremos o início das comemorações do Centenário. Prepare o seu coração e a sua garganta, palmeirense. Os rivais deixaram o gigante despertar e agora não vai ter ninguém para segurá-lo. O Palmeiras está de volta e com a taça debaixo do braço. Como disse bem o São Marcos “O TERROR VOLTOU!”.
OBRIGADO, PALMEIRAS! MINHA VIDA É VOCÊ!!!!


É CAMPEÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!

Imagens: Lancenet! Gazeta Esportiva