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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Análise da Arquibancada: O Palmeiras virou e o Neymar chorou!

Não há como negar, Presidente Prudente virou a segunda casa do Palmeiras. Nos últimos anos, Corinthians, São Paulo e Santos foram presas fáceis para o Alviverde, no interior paulista. E nesse último domingo não foi diferente. Além de vencermos o “imbatível” time santista, estragamos o aniversário do Neymar e sua conquista do 100º gol na carreira. Quem sabe se ele fosse menos mala, os Deuses do futebol jogassem ao seu favor, não é mesmo?

Mais uma vez, Valdívia foi vítima de um rodízio de faltas que culminou em sua substituição, pois lesionou o tornozelo e o músculo da coxa direita. Se fosse outro jogador, a imprensa, a CBF, o exército e o país inteiro teriam feito uma campanha contra os agressores. Até quando vamos aceitar passivamente que prejudiquem o melhor jogador do nosso elenco? Nossa torcida não pode cair nas artimanhas de certos formadores de opinião.

O Palmeiras dominou boa parte da partida. Não fomos brilhantes no ataque, mas nossa marcação foi eficiente e nossos zagueiros souberam anular Ganso, o menino chorão e o Borges. Falando nisso, o atacante do Santos jogou? Acho que nem tocou na bola. O badalado ataque adversário só conseguiu marcar o seu gol graças a única bobeada do nosso setor defensivo. Não por acaso, quem falhou foi o Luan. Mas o Felipão parece que morre de amores pelo camisa 11.

Depois do gol santista, Felipão resolveu mexer no time. Colocou Maikon Leite e Ricardo Bueno, jogando com três atacantes nos minutos finais. A vitória parecia estar cada vez mais longe. Até os 42 minutos da etapa final estávamos perdendo o jogo. Mas é claro que em clássico prevalece o time grande e de maior tradição. Bastaram 3 minutinhos para virarmos a partida e matarmos o jogo. Primeiro em uma jogada bem conhecida e cada vez mais mortal: bola lançada na área e Fernandão cabeceando para o fundo do gol. Depois, contamos com a sorte e com o desespero do marcador adversário que mandou a bola para a rede.

Resultado justo, merecido e de certa forma corriqueiro. Historicamente, somos a maior pedra no sapato do Santos. Desde a época do Pelé. Uma vitória mágica, suada e que dará muita moral para a sequência da competição. Com a estreia dos novos reforços e com a chegada de Wesley, começo a ficar otimista quanto ao nosso futuro. Parece que a sorte e os dias de glórias estão voltando.

Nosso novo patrocinador deu sorte e percebeu que o Palmeiras é um time gigante, capaz de bater até o vice-campeão mundial. Se o aniversário era do Neymar, quem comemorou foram os palmeirenses. Para o jovem craque (mala), restaram apenas as lágrimas e a sensação de que o Palmeiras é o seu verdadeiro bicho-papão.

#ForzaPalestra #ChoraNeymar

Fotos: Lancenet!

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