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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Análise da Arquibancada: Assim não, Assunção!

Assunção perde pênalti aos 47' do segundo tempo.

Não foi a partida dos sonhos. Ainda temos muitas limitações técnicas, principalmente quando o time está desfalcado. A torcida anda desconfiada do time e por razões óbvias. A briga política e a “birra” de alguns diretores atrapalham diretamente o clima e o bom ambiente dos jogadores e comissão técnica. Se já não bastassem todos esses problemas, a falta de competência de alguns jogadores começa a aparecer em uma fase crucial do campeonato.

Jogamos razoavelmente bem. O adversário pouco atacou e, quando o fez, foi eficiente. O Palmeiras pouco criou e quando conseguiu tocar bem a bola abriu o placar. Luan, muito criticado por mim e por boa parte da torcida, vem dando conta do recado e fazendo seus gols. Cicinho foi muito bem, como sempre. Henrique fez uma boa partida. Márcio Araújo voltou a ser o guerreiro que estamos acostumados a ver. Já Patrik, Vinícius, Gabriel Silva, Tinga e João Vitor continuam sendo os piores jogadores do nosso elenco.

Mas nenhum jogador citado negativamente foi tão mal quanto Marcos Assunção. O experiente jogador palmeirense, que em algumas partidas faz uns golzinhos importantes, fez uma partida pífia e, para piorar, perdeu um pênalti de forma ridícula no último minuto de jogo. O capitão da equipe, com passagem pela seleção brasileira e com muita bagagem no futebol não pode prejudicar a equipe dessa forma. A vitória estava nos seus pés, assim como a esperança de todos os palestrinos.

Analisando os últimos jogos dele friamente, percebemos que ele não consegue marcar (culpa da idade?), não cria e muitos dos seus passes não são precisos. Os escanteios são mal cobrados e facilmente interceptados pela zaga adversária. Suas faltas ainda são as jogadas mais perigosas, mas é pouco para um jogador com um dos maiores salários do elenco. Se ele está no time só para cobranças de bola parada, acredito que seu custo-benefício já não seja tão favorável ao Palmeiras.

Será que qualquer outro jogador converteria a cobrança? Será que a pressão pelos péssimos resultados o atrapalhou? Será que ele ainda tem condições de ser titular da equipe? São perguntas que estão na cabeça de todos os palmeirenses. Na minha opinião, pela falta de elenco, ele ainda é útil. Mas é triste ver o Verdão depender de um jogador que está prestes a encerrar a sua carreira.

Ouvi algumas criticas ao Felipão depois da partida. Algumas até ponderadas, mas a maioria equivocada. Ele fez o que pôde. Escalou o time de forma correta e o colocou no ataque. Tirar o Fernandão talvez tenha sido um erro, mas não sei se o resultado seria diferente. Felipão não bate pênalti, não chuta a gol e não marca. Ele, aliás, vem sendo muito mais do que um simples técnico de futebol.

O responsável pelo empate, com gosto muito amargo, tem nome e sobrenome: Marcos Assunção. O padroeiro das bolas paradas nos tirou 2 pontos importantes por mero capricho. Faltou personalidade e tranquilidade. Cobrou a penalidade no meio do gol, sendo que o goleiro já estava deslocando-se para a esquerda. Em uma situação assim, aos 47 do segundo tempo, tem é que chutar forte e no canto. Já é tão difícil a arbitragem marcar um pênalti a nosso favor e, quando marca, não aproveitamos.

Pobre Assunção, pobre Palmeiras e pobre torcedor que já não aguenta mais sofrer por um time que não aproveita as chances que o campeonato lhe dá.


ACORDA PALMEIRAS!!



Foto: Lancenet!

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