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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Um Palmeiras para o futuro

Objetivo é colocar a Arena Palestra Itália entre uma das maiores do mundo
Se o presente para o torcedor palmeirense não tem sido lá, grande coisa, o futuro parece apontar caminhos bem promissores. Ontem, Palmeiras e WTorre, empresa parceira na construção de nossa nova arena, anunciaram uma parceria com a AEG Facilities, subsidiária da Anschutz Entertainment Group. Para quem não faz idéia do que seja a AEG, uma breve explicação: a empresa é uma gestora de eventos dos mais diversos segmentos, que organizará shows musicais, apresentações esportivas e outros eventos na Arena Palestra Itália.

Para se ter uma melhor idéia da dimensão deste grupo, eles administram arenas (e são várias ao redor do mundo) como o Staples Center, casa do Los Angeles na NBA, e a O2, em Londres, além de promoverem shows musicais. Artistas como Bon Jovi, Justin Bieber, Paul McCartney, Black Eyed Peas, e Usher, muito populares por aqui, estão na lista de agenciados pela AEG. Na América do Sul, a Arena Palestra Itália será a primeira parceira da empresa, e terá exclusividade em São Paulo. E há muito mais sobre o grupo.

Contudo, o objetivo deste post é outro. É tentar mostrar como essa parceria será boa para o Palmeiras.

Todos sabemos que Palmeiras e WTorre têm um longo contrato de 30 anos para que a construtora lucre com eventos realizados na arena. Nesse período, boa parte dos lucros trazidos pelos eventos da AEG irão para a empresa. Mas o Palmeiras não sairá de mãos abanando. Além das bilheterias serem 100% nossas, um percentual do dinheiro obtido com os eventos que lá acontecerão, ficarão nos cofres do clube. Segundo Rogério Dezembro, diretor de novos negócios da construtora, em uma ‘estimativa conservadora’, o clube deverá lucrar nesse período cerca de US$ 1 bilhão. Uma baita grana.

E reparem que Dezembro disse que essa era uma perspectiva conservadora. Ou seja, se considerarmos que a AEG tem potencial para atrair diversos eventos por ano, essa quantia pode ser até maior.

Trabalhando com esse número passado por Dezembro, o Palmeiras teria cerca de US$ 33 milhões por ano em seus cofres. Sem contar venda de patrocínios, tanto no uniforme como em outras publicidades, receita da TV, decisão sobre o naming rights da arena e outras ações.

O objetivo é fazer com que a Arena Palestra Itália esteja entre as maiores do mundo, meta que realmente pode ser alcançada.

É impossível que o torcedor palmeirense não vislumbre um futuro melhor. As perspectivas são bastante promissoras, olhando apenas para essas últimas noticias. Só me preocupa a maneira que isso tudo será administrado dentro do clube, uma vez que não se pode confiar na diretoria do Palmeiras. O ambiente político do clube é sempre muito confuso e pode atrapalhar muitas coisas que seriam boas para o Palmeiras só por causa de ego. Não esqueçamos que existem ratazanas dentro do clube, a fim de infernizar o ambiente.

Enfim, parece que o século XXI chegou ao Palmeiras. Pena que com mais de uma década de atraso...

Apertem os cintos, o presidente sumiu!

Falando em política, administração e coisas do tipo, o nosso “competentíssimo” presidente Arnaldo Tirone, não esteve presente ao evento de ontem. O motivo? Não souberam explicar muito bem. Disseram que ele teve uma incompatibilidade de agenda e não pôde estar presente... Isso mesmo. Ele não pôde estar presente em um evento importante do clube que ele preside.

É assim que as coisas são administradas no Palmeiras. Parece a casa do c...


Foto: Blog da Clorofila

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