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terça-feira, 22 de maio de 2012

Dois anos sem o Palestra...que saudade!



O tempo passa igualmente para todos: o dia tem 24 horas e o ano 365 dias. Mas quando estamos longe de algo ou um lugar que gostamos, parece que o tempo não passa e que nada tem sentido. É assim que os palmeirenses se sentem longe de sua segunda casa, o Palestra Itália. Hoje, 22 de maio, completam-se dois anos do último jogo oficial onde goleamos o Grêmio por 4x2.


Eu fui um dos privilegiados que estiveram presentes naquele jogo histórico e inesquecível. A ansiedade já tomava conta desde cedo e no fundo do coração eu sentia uma tristeza por saber que ficaria pelo menos três anos sem ver um jogo no nosso Jardim Suspenso. Quando passei pelas catracas, senti uma emoção inexplicável. Reparei em tudo o que poderia naquele jogo: a torcida, o campo, a visão da arquibancada...absolutamente tudo!

A cada gol marcado eu sentia uma alegria enorme. Eram os últimos instantes no estádio que me proporcionou tantas alegrias. Coube ao Cleiton Xavier a honra de marcar o último gol da história do Palestra Itália. Parecia que tudo foi programado perfeitamente para que aquela noite mágica fosse perfeita para todos os palmeirenses.

No final da partida não contive as lágrimas e me emocionei. Deixar a nossa casa naquela noite foi doloroso. Eu sabia que ali começava uma era revolucionária na história do Palmeiras. Sabia também que a WTorre iria cuidar do estádio com muito carinho. Mas deu um aperto no coração muito grande ao dizer adeus ao velho “Parque Antártica”.

 


Hoje, tudo virou um canteiro de obras e o que era tradicional está se tornando moderno, bonito e ainda mais imponente. As alegrias, emoções e tristezas que tivemos lá no passado, guardamos para levar à Nova Arena em sua inauguração. Se no momento estamos nos sentindo sem casa, sem identidade, daqui alguns meses teremos a certeza de que o Palmeiras conquistou um estádio que será referência no mundo inteiro SEM DINHEIRO PÚBLICO E SEM TRAMBICAGEM.


Enquanto isso, vamos recordar os momentos marcantes que vivemos nas arquibancadas e numeradas, dos jogos inesquecíveis, dos jogadores que ali nos encantaram, do Divino que reinou naquele gramado e também do Santo que correu para a torcida após a conquista da América. Vamos recordar de como era agradável encontrar os amigos na Rua Turiassú e cantar o nosso hino na saída do estádio. Vamos recordar e agradecer por todos os momentos emocionantes que o Palmeiras nos proporcionou.

Para finalizar esse texto, vou adaptar um trecho da música do Roberto Carlos que descreve bem o nosso sentimento na data de hoje: “Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções ali eu vivi!”

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