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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Um amor sem limites e sem divisão.


“Nunca se esqueça, nem um segundo

Que eu tenho o amor maior do mundo
Como é grande o meu amor por você!”


Fiquei quatro meses sem escrever para este blog. Meu último texto foi sobre a importantíssima conquista da Copa do Brasil e como os palmeirenses lavaram a alma com aquele título. Talvez tenha ficado tanto tempo sem escrever devido ao êxtase da glória (no início) e também a agonia em que vivemos nesse último trimestre.

Muita coisa mudou no Alviverde. O técnico ídolo e cheio de conquistas foi embora, o time teve de ser remodelado por causas das lesões que persistiam aparecer a cada rodada e agora estamos novamente no fundo do poço. Um poço escuro, porém não mais assustador. A série-B era muito temida em 2003, mas hoje não passa de um campeonato sem sal e sem açúcar.

Sim, o momento é complicado. De certo ponto até desesperador. Vamos ouvir muitas piadinhas ao longo de 2013. Vamos perder a cabeça em alguns momentos e em outros tirar de letra. Vamos sofrer também. Mas quem disse que torcer para o Palmeiras é fácil? Aqui é Palestra e só os fortes sobrevivem. Existem os que preferem mudar de time ou os que vão falar que futebol não é importante. Mas esses são poucos e raros. Em extinção, na verdade.

Não sou vidente e nem tão pouco detenho poderes de premonição, mas uma coisa eu tenho certeza: o nosso amor para o Palmeiras não irá ser abalado. Muito pelo contrário, aumentará a cada dia, a cada segundo, a cada minuto que a bola rolar no campeonato de segunda categoria (que agora passa a ser de primeira, pois terá a participação do maior campeão nacional). Alguns vão nos chamar de loucos, lunáticos, idiotas, dementes e muitos adjetivos que nem imaginamos. Só que mal sabem que ser louco é muito pouco para uma torcida que canta e vibra. SOMOS APAIXONADOS!!!!

Uma paixão sem limites, capaz de suportar anos sem títulos, sem craques, sem estádio, sem dirigentes competentes. Um amor capaz de seguir o time em qualquer divisão e apoiá-lo até na fase mais terrível. Ser palmeirense vai muito além de vestir a camisa e acompanhar o time pela tv ou no estádio. Protestamos, lutamos, brigamos, cantamos, vibramos, viajamos, ficamos noites sem dormir, enfrentamos filas quilométricas para conseguir ingressos, defendemos com unhas e dentes o nosso maior patrimônio. Desculpem-me as outras torcidas, mas elas não chegam aos nossos pés. Desistem na primeira derrota. E se não desistem, ficam emburradas como crianças mimadas que não conseguem o tão sonhado presente.

O palmeirense não precisa ser o melhor, não precisa provar diariamente que não é modinha, não precisa pintar o rosto para mostrar sua paixão. Basta ser palmeirense. Somos milhões espalhados pelo Brasil e nunca vamos abandonar o nosso primeiro e único amor verdadeiro. Estaremos com o Palmeiras na série-B sim. Vamos lotar o estádio, seja ele qual for, e vamos coloca-lo novamente no seu devido lugar. Ninguém impedirá isso. Nem mesmo os Tirones, Frizzos, Mustafás e Piracis que assombras as alamedas do Jardim Suspenso a décadas.

O nosso coração Alviverde pulsa a cada partida mais forte. Independentemente da fase, do resultado ou do campeonato. Tenho certeza que os rivais nos invejam, afinal, não desistimos nunca. É um amor platônico que perdoa até as decepções mais profundas. No domingo muitos choraram, mas hoje estamos todos de mãos dadas, ao lado do Palmeiras. Somos uma só voz e um único sentimento. Sentimento este que nunca morrerá. Talvez alguém lá em cima não goste do Palmeiras e tenta a todo custo nos fazer desistir. Mas seja lá quem for nunca conseguirá. Essa “briga” nós já vencemos há 98 anos.
  
O Verdão não está abandonado. Nunca esteve. Estaremos novamente naquele lugar terrível em 2013, mas estaremos de cabeça erguida e prontos para ajudar o gigante a se reerguer. Gigantes não caem, tropeçam. E essa torcida linda, que me orgulho a cada dia de fazer parte, não negará um segundo de suas vidas para empurrá-lo. Afinal, o Palmeiras é a nossa vida, o nosso amor, a nossa paixão, os nossos sonhos, as nossas conquistas, os nossos desejos...e estaremos com ele na alegria, na tristeza, na saúde, na doença, em todos os momentos de nossas vidas...até que a morte nos separe (o que eu duvido muito).

PALMEIRAS, EU SEI VOU TE AMAR. POR TODA A MINHA VIDA EU VOU TE AMAR. EM CADA DESPEDIDA EU VOU TE AMAR...DESESPERADAMENTE, EU SEI QUE VOU TE AMAR!!
Foto: GloboEsporte.com

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Caiu? Que levante e volte ainda mais forte

Aconteceu. No último domingo, aconteceu aquilo que palmeirenses temiam e para o que os rivais torciam. O Palmeiras foi oficialmente rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. Pela segunda vez, em um curto período de dez anos. A segunda pior seqüência desse tipo de um time considerado grande no país, perdendo apenas para o Fluminense, que caiu para a Série B em 1996, 1997 e em 1998 caiu para a Série C. Mais um vexame na rica história do tradicional clube paulistano, maior campeão nacional do futebol brasileiro. 

A queda oficial aconteceu após o empate da Portuguesa com o Grêmio, na noite de domingo. Mas a queda moral já vinha de tempos. E não foi por obra do mero acaso que o Verdão foi rebaixado. O problema é muito maior do que se imagina. 

Há tempos o Palmeiras não conquistava um título. Desde a saída a Parmalat, co-gestora do clube na década de 1990, os torcedores se acostumaram a ver times medianos. E a sofrer com a seca de títulos. O clube teve algumas boas equipes, mas que não vingavam. Desde a primeira queda, a torcida comemorou apenas um título, o Paulista de 2008. Por isso, houve muita desconfiança e até temor em 2012. 

No Paulista, o time foi eliminado pelo Guarani nas quartas de final. Foi aí que todos se apegaram à Copa do Brasil. E foi aí que veio o surpreendente título, apesar do elenco limitado. Festa alviverde. Que não durou muito. 
O título, muito comemorado, mascarou as deficiências. E trouxe um pouco de soberba aos jogadores. O Palmeiras pagou domingo por isso. Quando se deram conta da real situação, o time já estava afundado. Até ameaçou uma reação. Não deu. 

Os problemas do Palmeiras vêm de cima. Da parte administrativa. Sem a Parmalat, o que se viu foram gestões ruins. Uma pior que a outra. E que culminaram com mais esse rebaixamento. Para desespero dos torcedores fanáticos. 

Ninguém duvida que o Palmeiras continua sendo grande. Mas tem que agir como tal. Tem de voltar a mostrar o poder que sempre teve e que cativou 15 milhões de torcedores. Senão, ficará cada vez mais difícil torcer. Não se consegue renovar a torcida apenas com a história. Para isso são necessárias vitórias. E o Palmeiras tem de voltar a esse caminho. 

O clube caiu de divisão. Que sirva de lição para voltar mais forte e sem os problemas que tanto afligem a torcida.

Apesar disso, estaremos apoiando. Sempre. FORZA PALMEIRAS!

Ps: Fazia tem por que não postávamos algo aqui. Mas resolvemos reabrir esse espaço, pois achamos que o momento era oportuno, para mostrar apoio ao clube, irrestritamente.