Objetivo é colocar a Arena Palestra Itália entre uma das maiores do mundo |
Se o presente para o torcedor palmeirense não tem sido lá,
grande coisa, o futuro parece apontar caminhos bem promissores. Ontem, Palmeiras
e WTorre, empresa parceira na construção de nossa nova arena, anunciaram uma
parceria com a AEG Facilities, subsidiária da Anschutz Entertainment Group.
Para quem não faz idéia do que seja a AEG, uma breve explicação: a empresa é
uma gestora de eventos dos mais diversos segmentos, que organizará shows
musicais, apresentações esportivas e outros eventos na Arena Palestra Itália.
Para se ter uma melhor idéia da dimensão deste grupo, eles
administram arenas (e são várias ao redor do mundo) como o
Staples Center, casa do Los Angeles na NBA, e a O2, em Londres, além de
promoverem shows musicais. Artistas como Bon Jovi, Justin Bieber, Paul
McCartney, Black Eyed Peas, e Usher, muito populares por aqui, estão na lista
de agenciados pela AEG. Na América do Sul, a Arena Palestra Itália será a
primeira parceira da empresa, e terá exclusividade em São Paulo. E há muito mais
sobre o grupo.
Contudo, o objetivo deste post é outro. É tentar mostrar
como essa parceria será boa para o Palmeiras.
Todos sabemos que Palmeiras e WTorre têm um longo contrato
de 30 anos para que a construtora lucre com eventos realizados na arena. Nesse
período, boa parte dos lucros trazidos pelos eventos da AEG irão para a
empresa. Mas o Palmeiras não sairá de mãos abanando. Além das bilheterias serem
100% nossas, um percentual do dinheiro obtido com os eventos que lá acontecerão,
ficarão nos cofres do clube. Segundo Rogério Dezembro, diretor de novos
negócios da construtora, em uma ‘estimativa conservadora’, o clube deverá
lucrar nesse período cerca de US$ 1 bilhão. Uma baita grana.
E reparem que Dezembro disse que essa era uma perspectiva
conservadora. Ou seja, se considerarmos que a AEG tem potencial para atrair
diversos eventos por ano, essa quantia pode ser até maior.
Trabalhando com esse número passado por Dezembro, o
Palmeiras teria cerca de US$ 33 milhões por ano em seus cofres. Sem contar
venda de patrocínios, tanto no uniforme como em outras publicidades, receita da
TV, decisão sobre o naming rights da arena e outras ações.
O objetivo é fazer com que a Arena Palestra Itália esteja entre
as maiores do mundo, meta que realmente pode ser alcançada.
É impossível que o torcedor palmeirense não vislumbre um
futuro melhor. As perspectivas são bastante promissoras, olhando apenas para essas
últimas noticias. Só me preocupa a maneira que isso tudo será administrado
dentro do clube, uma vez que não se pode confiar na diretoria do Palmeiras. O
ambiente político do clube é sempre muito confuso e pode atrapalhar muitas
coisas que seriam boas para o Palmeiras só por causa de ego. Não esqueçamos que
existem ratazanas dentro do clube, a fim de infernizar o ambiente.
Enfim, parece que o século XXI chegou ao Palmeiras. Pena que
com mais de uma década de atraso...
Apertem os cintos, o presidente sumiu!
Falando em política, administração e coisas do tipo, o nosso
“competentíssimo” presidente Arnaldo Tirone, não esteve presente ao evento de
ontem. O motivo? Não souberam explicar muito bem. Disseram que ele teve uma
incompatibilidade de agenda e não pôde estar presente... Isso mesmo. Ele não pôde
estar presente em um evento importante do clube que ele preside.
É assim que as coisas são administradas no Palmeiras. Parece
a casa do c...
Foto: Blog da Clorofila