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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Eu quero paz no Palmeiras!


“O mundo não está ameaçado pelas más pessoas, mas sim por aqueles que permitem a maldade.” – Albert Einstein.

A frase acima, por mais simples e objetiva que seja, retrata a dura realidade da Sociedade Esportiva Palmeiras, na atualidade. O clube virou “terra de ninguém”. Quem deveria mandar, não manda. Os que deveriam ajudar, não ajudam. E aqueles que deveriam honrar nossa camisa e dar o sangue em campo, não o fazem. O problema, meus amigos palestrinos, não são as más pessoas que estão lá no clube, e sim os que permitem que esses “maledetos” tenham tantos poderem para conturbar o ambiente do Campeão do Século XX.

Todos os anos os mesmos personagens entram em ação. Mustafá, Gilto e sua turma não cansam de prejudicar o clube. Esfregam na cara do torcedor o que existe de mais podre lá dentro. E o pior, fazem isso com um grande sorriso no rosto. O torcedor protesta, xinga, pede a saída de A ou B e nada acontece. Eles continuam lá, fazendo do Palmeiras um campo de batalha. Mas será que eles são os únicos culpados?

Cadê o nosso presidente para botar ordem na casa? Cadê o nosso diretor de futebol para impedir que esses problemas afetem o nosso time? Cadê os nossos conselheiros que não pedem uma sindicância para expulsar essas ratazanas de lá? Ninguém sabe, ninguém viu. São omissos e aceitam tudo o que lhe são sugeridos, tanto para o bem quanto para o mal. Uma realidade trágica que está longe de ter um final feliz.

No campo, a situação é a mesma. Jogador que fala mal de treinador e de seus companheiros de equipe. Outro que rebate e diz que não é bem assim. O técnico até tenta, mas não tem forças suficientes para apagar o incêndio. E com isso, mais um ano vai caminhando a passos largos para a lata do lixo.

A cada semana, uma nova polêmica dá o ar de sua graça. Não se tem tranquilidade para trabalhar. O clima de ódio passou para as arquibancadas. Torcedores já não se toleram e brigam entre si. Grupos políticos estão rachados e parecem terem perdido o rumo de suas ideologias. A crise é muito além do que os nossos olhos possam enxergar.

Soluções para todos os problemas existem, mas infelizmente nossos diretores não querem mexer no que está dando errado. Temos que profissionalizar o Departamento de Futebol, temos que investir na base e o mais importante, investir em jogadores que acreditam na força do Palestra. Precisamos de pessoas corajosas para expulsar e exterminar as ratazanas que mandam e desmandam. Precisamos de um presidente competente e de um diretor pacificador.

A tarefa é árdua, mas não impossível. O Palmeiras está, aos poucos, perdendo a sua força. Mas existem 15 milhões de palestrinos que não irão permitir que esse gigante perca sua glória e seu brilho. O caminho para a paz pode ser longo, mas não desistiremos. QUEREMOS PAZ NO PALMEIRAS!!!

Foto: Lancenet!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Análise do sofá - Palmeiras e a arte de nos irritar

Jogadores lamentam mau resultado. Mas adianta lamentar alguma coisa?
Prometo ser breve e objetivo neste post, até porque, não há muito o que comentar sobre o que vimos ontem em Goiás. Jogando com 11 contra 9, o Palmeiras conseguiu a proeza de empatar com o Atlético-GO no Serra Dourada. Em 30 minutos com dois a mais, o time foi incapaz de ampliar a vantagem inicial de 1x0 e, pior, cedeu o empate. Uma das coisas mais ridiculas que já vi o Palmeiras fazer. E olha que nós, palmeirenses, temos nos acostumado a ver o time fazer coisas ridículas. Isso é que é maestria em irritar a torcida.

É inaceitavel resultados como esse acontecerem, ainda mais de um time que diz estar brigando por vaga na Libertadores. Por mais bem ajeitado que seja a equipe do Atlético, não se pode tomar um gol bizarro como esse, onde é cobrado um lateral para a área, com o atacante se antecipando à zaga, levantando a bola e a jogando despretenciosamente para o centro da área, para que alguém chegue de trás e marque o gol.

Mais inadimissível ainda é um time ter dois jogadores a mais e não conseguir criar chances, não chutar no gol, não fazer nada. A passividade dos jogadores (todos, sem exceção) foi incrível. Parecia que o time goleava por 8x1. E quando as raras chances apareciam, eram desperdiçadas a torto e a direito. Mereciamos perder ontem.

Depois de arrancar um empate heróico contra o Avaí, em situação semelhante a que o Atlético viveu ontem, e de vencer o Ceará, parecia que o time iria engrenar. Parecia. O time ainda está na briga por uma vaga na Libertadores. Sim, matematicamente está. Mas dá pra confiar, pra acreditar que isso é possível? Eu não creio. Pode até ser que a vaga ainda caia em nosso colo, mas com essa postura que o time adotou, com essa falta de personalidade, ficar difícil acreditar em qualquer reação ou algo do gênero.


Não adianta também tentar eleger apenas um culpado, buscar um bode expiatório para essa situação bisonha. Jogadores, comissão técnica e diretoria são culpados por tudo de ruim que está acontecendo com o Palmeiras. Ontem, a parcela maior é dos jogadores. Mas o Palmeiras é um time, um clube, um grupo. E todos devem assumir suas responsabilidades. Os jogadores pela falta de vergonha na cara, a comissão técnica por não conseguir fazer o time evoluir, por mais limitado que seja o elenco, e a diretoria por sua administração ruim, especialmente em relação a política do clube.

Infelizmente, é cada vez mais difícil apoiar e torcer para esse bando, que não respeita a gloriosa história e a camisa da S. E. Palmeiras.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Análise da Arquibancada - Sai, zica!

Desde o dia 28 de agosto não sabíamos o que era vencer uma partida. Depois daquela épica vitória sobre os nossos fregueses, na ensolarada cidade de Presidente Prudente, a sorte e a eficiência técnica resolveram virar as costas para o Palmeiras. Foram cinco jogos de desespero, angústia e irritação. Mas, finalmente, reencontramos o caminho vencedor e somamos três pontos importantíssimos para os nossos objetivos no campeonato.

Quando a fase não é boa, meus amigos, até gol contra é bem-vindo para nos ajudar. E foi assim que triunfamos diante do fraco Ceará, no Canindé. O resultado servirá para dar tranquilidade ao elenco e ao Felipão, já que a guerra interna do clube parece que não irá acabar tão cedo. Servirá também para acalmar os ânimos da torcida. Os palmeirenses estão muito exaltados e até nas arquibancadas conseguimos notar comportamentos ridículos e covardes.

Se temos um elenco limitado e jogadores de técnica duvidosa, temos que ficar satisfeitos com qualquer vitória. Não precisamos dar espetáculo e golearmos nossos adversários para conseguirmos uma vaga na Libertadores ou até mesmo o título. Se vencermos todos os jogos por 1x0, estarei muito feliz.

Nos últimos jogos, tomamos gols bestas e até entregamos de bandeja alguns resultados. Dessa vez, a sorte nos sorriu e agradeço ao ex-palmeirense Thiago Matias por ter feito aquele golaço. É bem verdade que poderíamos ter ampliado o placar, mas Luan e Maikon Leite falharam nas finalizações. Precisamos melhorar nossa pontaria. Um time que joga com três atacantes não pode ter uma média tão baixa de gols. Eficiência é uma qualidade fundamental no futebol moderno.

Um jogador que anda surpreendendo é o Chico. Nos dois últimos jogos foi perfeito tecnicamente e de muita utilidade no sistema defensivo do Felipão. Esse ragazzo pode evoluir muito com a nossa camisa. Falando no “Bigode”, sempre o defendi e continuarei defendendo sempre, mas não da para insistir com Tinga no time titular. O cara parece que não foi apresentado à bola de futebol. Vai ser ruim assim lá em Campinas.

Outro ponto fraco do nosso técnico, nos últimos jogos, são as substituições. Até entendo que ele não tem muitas opções no banco, mas não pode colocar o Maikon Leite faltando apenas 15 minutos para acabar a partida. E o Pedro Carmona? Não vai colocá-lo nunca para jogar? Vamos colaborar, né Felipão? Estou contigo e não abro, mas seja menos teimoso, por favor!

Nosso próximo adversário (Atlético-GO) foi o nosso principal algoz em 2010. Só a vitória nos interessa. É a nossa chance de voltar ao G-5 e iniciar uma arrancada rumo à Libertadores e até mesmo ao título. Nossa cota de bobeiras já se esgotou em 2011. É hora dos medalhões assumirem a responsabilidade e os mais jovens mostrarem que estão preparados para jogar na Sociedade Esportiva Palmeiras. A torcida merece e precisa ser mais feliz. Será que é possível?

Forza Palestra!

Foto: Lancenet!

Análise do sofá - Temos de dar um passo de cada vez

Vitória magra de ontem foi a nossa primeira no returno. Que ela seja a primeira de muitas
Enfim, vencemos nesse segundo turno. Com certeza, todo palmeirense estava incomodado com o fato de o time ainda não ter triunfado no returno do Brasileirão. E por vários motivos: epserava-se que, após a vitória de virada sob o Corinthians na última rodada do primeiro turno, a equipe conseguisse deslanchar na briga pelo título; porque a cada resultado negativo, vários problemas surgiam; porque sabiamos que temos time para estar em uma situação melhor; porque o time jogava bem, mas não conseguia os três pontos; e vários outros.

Ontem, o triunfo contra o Ceará pelo placar minimo, trouxe um alívio, um alento para o torcedor. E para o time também. É um sinal de que as coisas podem estar começando a mudar. E uma prova de que sim, ainda há chances de brigarmos pelo título, uma vez que o Vasco não venceu ontem e a diferença entre os cariocas, líderes, e o Verdão, sétimo, é de oito pontos. E ainda teremos confronto direto com todos os times que estão a nossa frente, exceção feita ao Botafogo.

Porém, é preciso ser cauteloso neste momento. Temos de dar um passo de cada vez. Outra vitória, no fim de semana, é essencial para que possamos nos estabilizar, para que o triunfo contra o Ceará não pareça algo esporádico e para que possamos, também, voltar a vencer fora de casa, coisa que só aconteceu uma vez. O adversário será o Atlético-GO, em Goiania, jogo que está longe de ser fácil. Atualmente, o Atlético ocupa um lugar que era do Goiás. E nunca foi fácil para ninguém jogar lá. Entretanto, se ainda quiser sonhar com algo melhor nesse Brasileiro, o Palmeiras vai ter de encontrar um jeito de vencer lá. Esse é o primeiro passo.

Caso a vitória aconteça no domingo, estaremos prontos para dar o segundo passo, que seria a volta ao G5, o que já seria uma recompensa e tanto após essa sequencia ruim. Hoje, estamos com a mesma pontuação do Flamengo e a dois pontos atrás do Fluminense, último time na zona de classificação para a Libertadores. Portanto, estamos próximos de nossos principais rivais e por isso acho possível traçar esse como um objetivo a curto prazo. Por ora, é o que podemos fazer, desde que o primeiro passo seja dado. Depois do Atlético-GO, teremos o lanterna América-MG em casa. Uma boa sequencia para embalar. Se conseguirmos as duas vitórias, teremos uma boa chance de dar esses dois passos.

Só então poderemos começar a pensar novamente em título, dependendo de como as coisas se desenvolverem na briga pelas primeiras posições.


Acredito que ainda temos boas chances de conquistar algo melhor nesse campeonato. Basta o time conseguir bons resultados. Parece óbvio, não? Mas não é, ainda mais em se tratando de Palmeiras, onde qualquer coisa se transforma em motivo para brigas e crises. E são essas brigas e crises qua acabam deixndo o ambiente ruim e atrapalhando o time. Com uma boa sequencia de vitórias, o clima fica mais ameno e nossas possibilidades aumentam. Vamos torcer então para a volta da boa fase.

O que acho - O Palmeiras voltou a se comportar bem ontem, mas ainda existe uma dificuldade séria de colocar a bola dentro do gol. Nosso tento saiu de um cruzamento de Marcio Araujo, que encontrou Luan. O nosso atacante cabeceou e a bola não iria para o gol. Mas o zagueiro Thiago Matias, revelado no Palmeiras, fez o favor de mandar a bola para as redes de seu próprio time. Gol contra que nos deu a vitória. O time jogou até que de forma razoavel, mas não há muita criação. Utilizamos um esquema parecido com os utilizados na Europa, com dois meias abertos (Tinga e Luan), Kléber se movimentando pelos dois lados e Fernandão centralizado. Funcionou. Espero que continue assim.

Destaque positivo - O time todo atuou de maneira bastante regular ontem. Não tenho como destacar alguém individualmente.

Destaque negativo - Também não tenho como destacar ninguém negativamente...

Foto: Portal Terra

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A vitória é imprescindível hoje

Jogadores comemoram gol contra o Atlético-MG, na última vitória do verdão no Canindé
Estamos a poucas horas de mais um jogo do Palmeiras. No Canindé, onde o time ainda não foi derrotado neste ano, enfrentaremos o Ceará, que não vive um bom momento no Brasileirão (vem de uma goleada de 4x0 para o São Paulo), já ameaçado pelo fantasma do rebaixamento. Adversário perfeito para vencer, não acham? Sim, esse é o cenário ideal para uma recuperação.

Caso triunfe hoje, o Verdão pode terminar a rodada na sexta posição (estamos em décimo?!?!?!). Basta vencer a partida por dois gols de diferença. Contudo, mais do que ganhar quatro posições na tabela, uma vitória hoje pode significar uma volta direta à briga pelo título. Ficariamos a dois pontos apenas da zona de classificação para a Libertadores. E com um pouquinho de sorte, poderiamos terminar a rodada a sete pontos do líder. Para isso, o Vasco, que hoje divide a primeira posição com o São Paulo, tem de perder em São Januário para o Atlético-GO. E nesse campeonato tão maluco, isso não seria uma surpresa.

Além de uma boa melhora na classificação do campeonato, uma vitória hoje pode representar também alguns dias de paz, pelo menos, no Palestra e trazer de volta a confiança de nossos jogadores. Ultimamente, o Palmeiras tem jogado de forma competitiva, muitas vezes melhor do que seus adversários. Porém, falta o detalhe, faltam os gols. Conseguir criar chances e desperdiça-las da forma que vem acontecendo acaba abatendo o grupo. Se vencer hoje de maneira convincente, o time pode trazer de volta o apoio de grande parte da torcida, que anda meio abalada com os resultados recentes.

É claro que o desafio de hoje não será nada fácil. Apesar de jogarmos em casa, não podemos dar o resultado positivo como favas contadas hoje. Os últimos resultados, não só do Palmeiras, mostram que mesmo aqueles times que estão lá embaixo podem complicar a vida dos que lutam na parte de cima. Entretanto, se o Verdão quiser seguir sonhando com título ou vaga na Libertadores, pelo menos, terá de superar o Ceará.

Em um campeonato cheio de oscilações, está mais do que na hora de deixarmos de lado a maré de azar e começarmos uma crescente. Chances para isso, já tivemos aos montes, mas, infelizmente, as desperdiçamos. Hoje, talvez tenhamos a última. Por isso, é tão importante aproveitá-la. O Palmeiras tem de fazer sua parte.

É hora de dar um basta, de dizer chega aos tropeços. E é hora também de voltarmos a ter gana por vitórias. Hoje, só os três pontos interessam! E eu acredito que eles virão, e você?

VAMOS GANHAR PORCOOOOO!

Foto: Placar/Abril

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Análise do Sofá - Havia um juiz no meio do caminho...

Mesmo com um a menos, Palmeiras conseguiu chegar a um empate com o Avai
Evandro Rogério Roman. Este é o nome do árbitro que apitou a partida de ontem, entre Avai e Palmeiras, em Santa Catarina. E é dele boa parte da responsabilidade por mais um empate alviverde.

Já deixei claro em outras oportunidades que não sou de ficar reclamando ou falando da arbitragem. Infelizmente, o nível de nossos árbitros já não beira o ridículo. Extrapolou esse limite. Seriam cômicos se não fossem trágicos os absurdos que vemos rodada a rodada. E ontem, mais uma vez, um deles prejudicou o Palmeiras.

Escalado para apitar a partida, Marcio Chagas da Silva foi reprovado no exame físico realizado logo após o sorteio. Com isso, outro árbitro foi escolhido para participar do sorteio, e nele, o escolhido foi Roman, que explicou o ocorrido antes da partida para a reportagem da Bandeirantes, que ainda tinha em sua ficha o nome de Chagas como juiz. Aí já está o primeiro erro. Um juiz é escalado, reprovado, substituído e ninguém fica sabendo? Como assim? O próprio Roman disse que a substituição foi feita na quinta-feira. Como, então, ninguém divulgou? Pois bem, esse foi o primeiro fato estranho.

Mudo de canal e logo de cara vejo Arnaldo Cezar Coelho dizendo na Globo que Roman não apitava um jogo oficial havia seis meses, por ter sido reprovado no teste físico (duas vezes) da Federação Paranaense. SEIS MESES! O árbitro só conseguiu ser aprovado no último teste, realizado no início deste mês. Aí eu pergunto: como pode um juiz de futebol apitar um jogo da Série A, após ficar seis meses sem exercer a função? Por mais que ele tenha passado no teste, seis meses sem o contato com a profissão deixa qualquer um perdido. Não seria de se estranhar que ele passasse a acompanhar as jogadas de longe, inverter faltas e tudo o mais. Foi o que aconteceu.

Evandro Rogério até começou bem a partida, aplicando cartões, correndo, acompanhando os lances ‘em cima’. Mas começou a se perder na metade do primeiro tempo, logo após expulsar Rivaldo. Quero deixar claro que concordo plenamente com a expulsão do camisa 13. Realmente, as duas faltas que ele fez no jogo eram dignas de cartão amarelo. E dois cartões amarelos significam expulsão. A reclamação aqui é outra.

Pouco antes, Kleber havia levado um pontapé de um adversário, digno de cartão amarelo. O juiz aplicou? Não. Essa falta de critério acaba minando a paciência dos jogadores. Sucessivamente, o Avai parava as jogadas do Palmeiras com faltas. Mas os cartões quase não saiam. Foram apenas dois no primeiro tempo. O Palmeiras recebeu três, sendo os dois de Rivaldo e mais um de Kleber, por reclamação. Não sei ao certo, mas creio que o Palmeiras tenha feito apenas quatro faltas durante o jogo todo. E recebeu quatro cartões. Estranho né?

Além disso, acho que o juiz esqueceu que já tinha dado cartão para Rivaldo. Se ele lembrasse do fato, creio eu, teria segurado o segundo amarelo. Mas como ele já veio com o cartão na mão, ficaria feio olhar que o atleta já havia sido advertido e deixar passar. Contudo, ele fez isso depois, com um jogador do Avai.

Já com cartão amarelo, Pedro Ken fez uma falta em Gerley, semelhante àquelas que Rivaldo tinha feito. Mas não recebeu cartão, o que causou revolta de nossos jogadores, com razão. Por que utilizar um peso e duas medidas? Por que não utilizar o mesmo critério com ambas as equipes? Medo de estragar ainda mais o jogo? O fato é que, inteligentemente, Pedro Ken não voltou para a segunda etapa. Estaria marcado e na primeira falta seria expulso, com certeza. O Palmeiras saiu no prejuízo.

No segundo tempo, Gerley logo recebeu o vermelho. Bem aplicado, diga-se de passagem. Deu um carrinho criminoso. Pegar um jogo de suspesão, será barato. E o Palmeiras jogou boa parte do tempo com dois a menos, até que veio a 'compensação'. Rafael Coelho, que havia acabado de entrar, foi expulso, por dar um 'carrinho' em Kléber. O lance bobo, mais a encenação do Gladiador, mais a vontade do juiz querer corrigir seus erros, causaram a expulsão do avaiano. A falta que seria marcada era um toque de mão.

E ainda houve tempo para que Roman, mesmo possuindo spray, cartões e a autoridade máxima em campo, não conseguisse colocar a barreira do Avai na distância regulamentar em uma falta que poderia decretar, quem sabem, uma virada do Verdão.

Acreditem, isso tudo aconteceu em um jogo só e demonstra que a arbitragem no Brasil não é tratada a sério. Nada no futebol é, na verdade. Assim fica difícil.

O que acho – Ontem desperdiçamos mais uma chance de se aproximar do grupo que se classifica para a Libertadores, mas não por nossa culpa, e sim, por tudo o que foi relatado acima. Como eu disse, apesar de concordar com as expulsões do Palmeiras, não houve um critério claro na partida. No geral, o Palmeiras foi bem superior ao Avai, mesmo quando esteve com dois a menos. Foram nossas as melhores chances de gol, apesar de, novamente, apenas a bola parada levar algum tipo de perigo mais intenso e real. Defensivamente, alguns poucos vacilos, mas o time se portou exemplarmente, a exceção dos dois malucos. Fazer quatro faltas com dois jogadores a menos, é um feito e tanto. Só lamento pela forma como aconteceram alguns protestos das organizadas no fim do jogo. Depois de um resultado como esse, é burrice fazer protestos.

Destaque positivo – Chico foi o melhor em campo ontem. Além do gol, marcou muito bem e soube sair para o jogo. Tivesse ele se empolgado menos em um contra ataque em que tínhamos três contra um, poderíamos ter vencido. Mas isso não apagou sua grande atuação.

Destaques negativos – Rivaldo e Gerley. Precisa explicar por que?

Foto: Portal Terra

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Ruim com ele? Pior sem ele!


Quando a fase é boa, tudo é muito lindo, os jogadores são os melhores, o técnico é o mestre, a raça do time é impressionante, o elenco é unido e comprometido. Porém, quando a má fase impera no Palmeiras, nada disso existe. O técnico é uma porcaria, os jogadores são baladeiros e vagabundos, o elenco está rachado e blá blá blá. A vítima do momento tem nome e sobrenome: Luís Felipe Scolari.

É claro que boa parte da torcida sabe da importância do técnico e deseja que ele fique. Muitos de nós temos a noção de que ele exerce um papel fundamental nos bastidores contra os aproveitadores. Mas, infelizmente, nem todos concordam ou não sabem disso. Algumas “torcidas” preferem ofendê-lo ao invés de procurarem os verdadeiros culpados pela situação do time.

Felipão não bate pênalti, não perde gol, não erra passe, não faz marca contra e não toma gols bobos. É bem verdade que ele erra em algumas escalações e substituições. Também é verdade que ele tem preferência por alguns jogadores com qualidade técnica duvidosa. Mas qual treinador não tem os seus preferidos no elenco? Quem não erra? Quem é perfeito?

O “bigode” defende a Sociedade Esportiva Palmeiras como nenhum outro seria capaz. Ele bate de frente com a diretoria, barra jogadores, exige profissionalismo no Departamento de Futebol e nunca fugiu da responsabilidade que lhe cabe. Além disso, tem que aturar a guerra política do clube, aceitar a filosofia do “bom e barato” do presidente Arnaldo Tirone e, ainda assim, fingir que nada está acontecendo.

Sem ele, estaríamos brigando para não cair para a série-B do Brasileirão. Não teríamos vencido os clássicos contra Corinthians e Santos. Os casos Kléber e Valdívia teriam sido ainda mais catastróficos para o clube e estaríamos (ainda mais) nas mãos dos nossos dirigentes incompetentes. Outro técnico aguentaria tanta pressão? Será que alguém teria coragem de enfrentar nossa diretoria? Se temos problemas e se estamos em crise, não é por culpa única e exclusiva dele. Todos são responsáveis.

Quem pede a cabeça do Felipão hoje, são os mesmo que o agradeceram pelo título da Libertadores de 1999. São os mesmos que comemoraram e vibravam por cada vitória heróica e no final ostentava um sonoro “Felipão é foda!”. Ingratidão é um dos piores defeitos do homem. Uma pena que na Sociedade Esportiva Palmeiras e em determinadas torcidas, essa característica seja predominante.

Estou com Felipão e com o Palmeiras. Se está ruim com ele, ficará pior sem ele!


Forza Palestra!


Foto: Portal R7

Análise da Arquibancada - Simplesmente frustrante

Em protesto, torcida deu as costas para o time durante o jogo contra o Inter
Resolvi ir ao Pacaembu ver Palmeiras x Internacional no domingo. Jogo bom de se acompanhar em uma agradável tarde. Realmente, parecia ser uma boa pedida. Parecia. Sinceramente, deveria ter ficado em casa, acompanhando, por exemplo, a final feminina do USOpen, entre a australiana Samantha Stosur e a americana Serena Williams. Com certeza, não teria me estressado tanto e ainda teria economizado algum dinheiro.

Perder para o Internacional, que possui um bom elenco e o maior artilheiro do Brasil no ano, no caso, Leandro Damião (ontem ele fez três), é até que normal, mesmo que jogando em casa. Assim como seria normal o Palmeiras vencer aqui e lá no Rio Grande do Sul. Tratam-se de dois times grandes. Mas, como diz meu pai, há formas e formas de se perder. E o Palmeiras perdeu, no domingo, de uma maneira que reflete o atual estágio do time: da maneira em que nada dá certo.

Se alguém que não viu o jogo olhar só para o resultado vai pensar que o Inter massacrou impiedosamente o Palmeiras e que Leandro Damião 'comeu a bola'. Porém, isso não aconteceu neste domingo. Foi exatamente o contrário. Não me lembro do Inter ter levado perigo ao gol de Marcos mais do que cinco vezes. Em três delas, eles tiveram competencia de sobra e marcaram, duas no fim da partida.

O Palmeiras por sua vez, chutou, cruzou bolas na área, tentou chegar, de alguma forma, a pelo menos um gol. Contudo, foi imcompetente. Perdeu chances claras (no mínimo seis) e saiu derrotado.

Claro que, como torcedor, saí do Pacaembu chateado, frustrado. Saí inclusive assim que o Inter fez o segundo gol. Não vi o terceiro. Entendo também (e concordo) com os protestos da torcida ao final do jogo. Pagamos ingresso, enfrentamos fila, apoiamos o time e, dentro de campo, vemos que o nosso esforço não é correspondido. Também não vou isentar ninguém de culpa. Jogadores, comissão técnica e diretoria, todos os envolvidos, têm sua parcela de culpa na atual situação do clube. Não há inocentes nessa história.

De cabeça mais fria, vejo que o time parece afoito, não tem estabilidade, especialmente emocional, para superar a fase ruim. E isso graças as confusões extra-campo que vivemos. Por mais limitado que o time seja, não é tão ruim a ponto de fazer a campanha ridicula que tem feito. Em dez jogos vencemos apenas uma vez. Caimos de quarto para oitavo. E deficiência técnica, apenas, não explica essa fase horrorosa.

Apesar da fase ruim, ainda nos mantemos na briga. mas a perspectiva não é das melhores, pois não sabemos quando voltaremos a vencer, jogando dessa forma.

O momento é muito complicado e fica cada vez mais difícil acreditar em algo melhor.

Foto: Portal Terra

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Análise da Arquibancada: O time que é o “espelho” da diretoria.


Dizer que o Palmeiras não tem elenco, que alguns jogadores que lá estão são limitados, que nossas chances no campeonato estão diminuindo a cada rodada e que não cansamos de perder pontos bobos já está ficando redundante. É sempre a mesma história e o mesmo final infeliz para todos nós. O empate contra o Atlético-PR foi mais um resultado patético (marca do time de 2011) que deixou o palmeirense muito irritado.

Mas será que todos os nossos problemas estão apenas dentro de campo? É óbvio que não. Nossos dirigentes não têm comando e perderam o controle da situação. O clube virou “terra de ninguém” onde diretor fala mal de jogador e jogador detona diretor. O senhor Tirone só sabe falar em dívidas e em falsas promessas. Roberto Frizzo faz uma lambança atrás da outra e seu maior desejo é excluir nossos melhores jogadores do elenco. Será que há algum interesse nisso?

O time nada mais é do que um espelho dessa diretoria despreparada e incompetente. Nem Felipão está conseguindo trabalhar com tamanho amadorismo. A Sociedade Esportiva está à deriva, sem rumo e, por enquanto, sem salvação. Nem Magos, Gladiadores e Santos conseguem nos tirar dessa situação. Os palmeirenses estão desiludidos, desconfiados, contrariados e perplexos. Nossa história está sendo jogada no lixo por um bando de “múmias” que só pensam em poder.

O ano vai passando, vai acabando. E os títulos? Isso virou lenda. Estamos cada vez mais distantes dos anos de glórias do AlviVerde. Ah que saudade da época em que jogadores honravam nossa camisa e nosso departamento de futebol era profissional (Parmalat). Será que um dia vamos voltar a sorrir? Será que um dia teremos um time que corresponda toda essa nossa paixão?

Enquanto eu, você e toda nação palestrina se enfurece com tamanha desordem, o Sr. Tirone e o Sr. Frizzo desfrutam seus deliciosos vinhos em seus palacetes acarpetados, pensando em alguma forma de economizar dinheiro e apequenar a Sociedade Esportiva Palmeiras. Eles são duas marionetes comandadas pelo Sr. Mustafá Contursi. Até quando vamos ter que aturar gente desse tipo no comando do clube? Até quando seremos motivo de piadas? Até quando, meu Deus?

Novela Valdívia: Hoje o camisa 10 do Verdão deu um basta na polêmica e confirmou que não irá embora. Ainda bem. Ele não tem culpa por se lesionar tanto. Não é o primeiro nem o último que sofre com isso. Nosso histórico é extenso. Ainda acredito que ele será importante e nos dará muitas alegrias.

Forza Palestra!

Fotos: MSN e Lancenet!

Análise do sofá - Apatia geral

Empate de ontem teve gosto amargo de derrota. Estamos cada vem mais longe dos líderes
Antes mesmo da partida contra o Atlético PR terminar ontem, desliguei a TV e fui dormir, com uma baita dor de cabeça. Claro que o motivo de tudo isso foi mais um jogo ruim do Palmeiras. Atuando com um jogador a mais desde os 36 minutos do primeiro tempo, mesmo que na casa de um adversário que está desesperado na zona do rebaixamento e que vinha de uma goleada sofrida pelo Grêmio, o Verdão não conseguiu se impôr.

É impressionante como o time joga de maneira apática. O normal é que qualquer equipe que esteja com um atleta a mais em campo e empatando o jogo, passe a prender a posse de bola trocando passes até conseguir encontrar um espaço para atacar. Mas quem disse que o Palmeiras fez isso? Quem disse que o melhor é simplificar ao invés de dificultar as coisas?

Falta personalidade e ousadia para os jogadores.Ninguém procura chamar a responsabilidade de tentar fazer algo diferente. Tanto é verdade que o Felipão detonou o elenco na coletiva, dizendo que o time vai seguir disputando o que der. E o que dá pra disputar, no momento, é apenas uma vaga na Sul-Americana. De novo.

“É a primeira vez em mais de vinte anos de carreira que não consigo corrigir uma equipe. Não pode vir depois do jogo e falar que errou aqui e ali. Pode errar antes ou depois, mas na hora não pode. Eu estou trabalhando, minha função é essa. Mas também não posso entrar em campo e puxar calção do jogador para dizer o que ele tem que fazer. Lá dentro tem que ter liderança e quem comande essa equipe”

Luiz Felipe Scolari

Os gols, sairam novamente em bolas paradas. Os gols sofridos, novamente em bobagens homéricas, especialmente o segundo. É inadimissivel que um time tome um gol após uma cobrança de falta que partiu de seu campo de ataque. Bobearam todos. Com isso, surgiu o penalti convertido pelo Marcinho "Porpeta".
O Palmeiras se tornou uma fábrica de problemas. Que partem de cima, do alto escalão. A apatia do time é puro reflexo da apatia da diretoria. Dar o poder a tantos incompetentes é como dar um revolver a um macaco. Cedo ou tarde, vai dar m... aliás, já está dando há muito tempo. Ultimamente, só incompetentes têm gerido o futebol no Palestra Itália. Em campo, os resultados não vêm. Fora deles, só confusões.

É difícil torcer dessa forma...

O que acho - Depois de ontem, não acho mais nada.

Destaque positivo - Não teve.

Destaque negativo - Todo o resto.

Foto: Portal Terra

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Análise do sofá - Empacou?

Goleiro do Cruzeiro pegou pênalti mal batido por Marcos Assunção
Contra o Cruzeiro, neste domingo, o Palmeiras não fez uma partida espetacular. Longe disso. Mas jogou o suficiente para bater o time mineiro. Tanto que o estava fazendo, até os 40 minutos do segundo tempo, com um belo gol de Luan. Mas o argentino Montillo, um belíssimo jogador, por sinal, tratou de jogar água no chopp palmeirense. E olha que tivemos ainda a melhor chance que um time pode ter para fazer um gol, ou seja, um pênalti aos 47 minutos, desperdiçado por Marcos Assunção.

Sem Kleber e sem Valdívia, o Palmeiras é outro time. Temos sim um elenco limitadíssimo, porém, a exceção destes dois, qualquer outro jogador é substituível. Se sair São Marcos, podemos ficar sossegados, pois o Deola segura a bronca. Se Henrique ou Thiago Heleno não puderem jogar, Mauricio Ramos ou Leandro Amaro fazem o feijão com arroz. Volantes, temos aos montes. Laterais reservas, até quebram o galho. O problema é que não temos reservas para o Gladiador e para o Mago. Quem entra no lugar deles não consegue preocupar os adversários da mesma forma que os dois. Não chamam a responsabilidade. Foi exatamente isso que faltou ontem. Alguém chamar a responsabilidade.

O jogo de ontem foi chato, especialmente no primeiro tempo. Poucas chances de gol, muita marcação e truculência, nenhuma criatividade por parte de ambas as equipes. Foi duro assistir. No segundo tempo, as coisas melhoraram um pouco e o Palmeiras tomou mais a iniciativa enquanto o Cruzeiro esperava para explorar os contra-ataques. Contudo, faltava alguém no meio para organizar as jogadas, dar um último passe para os atacantes. Patrik parecia dormir em campo. Não sabia se apoiava, se armava ou sei lá o quê.

O gol do Palmeiras veio em uma jogada individual de Luan, com participação de Fernandão. Mérito dos dois. O gol do Cruzeiro veio de uma desatenção da zaga e do oportunismo de Montillo. Algo que precisa ser corrigido. Mas o que matou mesmo foi o pênalti. Logo nosso melhor batedor foi errar a cobrança. Marcos Assunção assumiu a culpa depois do jogo. Jogador experiente, fez o correto. Uma pena termos jogado, novamente, dois pontos na lata do lixo.


O Verdão empacou na sexta posição há seis rodadas. Não chega perto daqueles que estão no topo, apesar de ter tido várias chances para isso, e agora tem de se preocupar com quem chega. E pior, sem saber quando poderá contar com Kleber e Valdívia. Ambos machucados, Valdívia em situação pior, com um estiramento. Vai ser duro daqui pra frente. Que San Genaro nos ajude!

O que acho - Sem Kleber e Valdívia, especialmente o segundo, a criação do meio campo é zero. Vamos ter de arrumar um novo jeito de jogar. Talvez utilizando mais os laterais, talvez utilizando pontas, sei lá. Algo precisa ser feito e rápido. Como o próprio Felipão disse, não há muito o que perder agora. Alguns jogadores têm chamado a atenção. Luan e Marcio Araújo, contestados por parte da torcida, têm jogado muito. Cicinho também tem jogado bem. Mas precisa lembrar que é lateral, às vezes, e não meia. Precisa soltar a bola e correr em direção da linha de fundo para receber e cruzar a bola, ainda mais agora que temos um centro avante alto. Esse Fernandão tem sido uma grata surpresa. Longe de ser um craque, pelo menos sabe fazer o básico. Fez um golaço ontem, bem anulado. Será muito útil.

Destaque positivo - Marcio Araújo e Luan foram os grandes destaques. Não se omitiram, procuraram o jogo. O volante, além de marcar, saiu para o jogo. O atacante fez uma bela jogada que resultou em seu gol e ainda teve outra grande chance. Pena que a bola desviou no zagueiro.

Destaque negativo - Mais uma vez Patrik entrou e não correspondeu. Parece que entrou dormindo em campo. Não é,, na minha visão, o substituto ideal do Valdívia. Tem outras características.

Foto: Portal Terra

Análise da Arquibancada: Assim não, Assunção!

Assunção perde pênalti aos 47' do segundo tempo.

Não foi a partida dos sonhos. Ainda temos muitas limitações técnicas, principalmente quando o time está desfalcado. A torcida anda desconfiada do time e por razões óbvias. A briga política e a “birra” de alguns diretores atrapalham diretamente o clima e o bom ambiente dos jogadores e comissão técnica. Se já não bastassem todos esses problemas, a falta de competência de alguns jogadores começa a aparecer em uma fase crucial do campeonato.

Jogamos razoavelmente bem. O adversário pouco atacou e, quando o fez, foi eficiente. O Palmeiras pouco criou e quando conseguiu tocar bem a bola abriu o placar. Luan, muito criticado por mim e por boa parte da torcida, vem dando conta do recado e fazendo seus gols. Cicinho foi muito bem, como sempre. Henrique fez uma boa partida. Márcio Araújo voltou a ser o guerreiro que estamos acostumados a ver. Já Patrik, Vinícius, Gabriel Silva, Tinga e João Vitor continuam sendo os piores jogadores do nosso elenco.

Mas nenhum jogador citado negativamente foi tão mal quanto Marcos Assunção. O experiente jogador palmeirense, que em algumas partidas faz uns golzinhos importantes, fez uma partida pífia e, para piorar, perdeu um pênalti de forma ridícula no último minuto de jogo. O capitão da equipe, com passagem pela seleção brasileira e com muita bagagem no futebol não pode prejudicar a equipe dessa forma. A vitória estava nos seus pés, assim como a esperança de todos os palestrinos.

Analisando os últimos jogos dele friamente, percebemos que ele não consegue marcar (culpa da idade?), não cria e muitos dos seus passes não são precisos. Os escanteios são mal cobrados e facilmente interceptados pela zaga adversária. Suas faltas ainda são as jogadas mais perigosas, mas é pouco para um jogador com um dos maiores salários do elenco. Se ele está no time só para cobranças de bola parada, acredito que seu custo-benefício já não seja tão favorável ao Palmeiras.

Será que qualquer outro jogador converteria a cobrança? Será que a pressão pelos péssimos resultados o atrapalhou? Será que ele ainda tem condições de ser titular da equipe? São perguntas que estão na cabeça de todos os palmeirenses. Na minha opinião, pela falta de elenco, ele ainda é útil. Mas é triste ver o Verdão depender de um jogador que está prestes a encerrar a sua carreira.

Ouvi algumas criticas ao Felipão depois da partida. Algumas até ponderadas, mas a maioria equivocada. Ele fez o que pôde. Escalou o time de forma correta e o colocou no ataque. Tirar o Fernandão talvez tenha sido um erro, mas não sei se o resultado seria diferente. Felipão não bate pênalti, não chuta a gol e não marca. Ele, aliás, vem sendo muito mais do que um simples técnico de futebol.

O responsável pelo empate, com gosto muito amargo, tem nome e sobrenome: Marcos Assunção. O padroeiro das bolas paradas nos tirou 2 pontos importantes por mero capricho. Faltou personalidade e tranquilidade. Cobrou a penalidade no meio do gol, sendo que o goleiro já estava deslocando-se para a esquerda. Em uma situação assim, aos 47 do segundo tempo, tem é que chutar forte e no canto. Já é tão difícil a arbitragem marcar um pênalti a nosso favor e, quando marca, não aproveitamos.

Pobre Assunção, pobre Palmeiras e pobre torcedor que já não aguenta mais sofrer por um time que não aproveita as chances que o campeonato lhe dá.


ACORDA PALMEIRAS!!



Foto: Lancenet!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Em boca fechada não entra mosca!


Não é de hoje que algumas pessoas do meio esportivo disparam ofensas ao Palmeiras e aos ídolos de sua torcida. Ao longo da história tivemos muitos casos em que ex-jogadores saíram do clube e dispararam contra diretoria, treinador, companheiros de equipe e tudo mais. Porém, nos últimos meses, isso está virando corriqueiro. E o pior, a nossa diretoria não faz nada para impedir que isso aconteça. Assina seu atestado de passividade sem nenhum incomodo ou constrangimento.

Ilsinho, Paulo Baier, Magrão e David são alguns exemplos dos ingratos que apenas usaram o Palmeiras para “engordar” os bolsos. A lista é muito maior, mas não tanto quanto o desprezo e a revolta que eles plantaram no coração dos palmeirenses. Por coincidência, são todos fracassados que não deram certo em clube algum e hoje vivem como coadjuvantes em seus respectivos times.

Recentemente, Wellington Paulista voltou para o Cruzeiro dizendo que tirou férias no Palmeiras. É bem verdade que ele não foi devidamente aproveitado por Felipão, mas é muita pretensão de um jogador, como ele, achar que seria titular absoluto no time do Felipão. Não aproveitou as chances que teve e saiu como se tivesse sido injustiçado por nosso treinador que, aliás, foi o único que rebateu o atleta deixando bem claro que ele não se esforçava para desempenhar um bom futebol.

Na última quinta-feira foi a vez de Lincoln disparar contra o “Big Phill”. Afirmou categoricamente que o técnico não contribuiu em nada para a sua carreira e o acusou de ser o principal responsável por um suposto “racha” no elenco. Um verdadeiro desabafo que virou assunto em todos os sites e jornais esportivos do país.

Podemos até questionar se ele o jogador atuava fora de sua posição, ou não. Podemos até discutir o motivo dele ficar no banco enquanto o Mago se recuperava de uma lesão. Mas, ao meu ver, pareceu um “xilique” de um jogador recalcado que não teve uma boa atuação no Alviverde e hoje está no modesto Avaí. Será que o Lincoln lembra quantos meses ele passava no Departamento Médico? Será que ele lembra que seus salários sempre foram pagos em dia? Será que ele recorda as partidas em que foi o pior em campo e não se esforçava para ajudar o time?

Pra variar, Felipão retrucou as acusações feitas pelo jogador com ironia:
“É bom dizer que está feliz no Avaí, o Palmeiras paga 70% do salário. Como é bom ter felicidade assim!”

Felipão
Nessa situação, dou total apoio ao “Bigode”. Ele representa uma página gloriosa da nossa história. Já nos deu muitas alegrias e ainda nos dará. O que o Lincoln representou ao Verdão? Alguém sentirá saudades dele?

A diretoria deveria reverter essa situação, tirá-lo do Avaí e colocá-lo em um time da série-B ou da C. Desrespeitar o Felipão é a mesma coisa que desrespeitar o Palmeiras. A ingratidão é uma atitude deplorável do ser humano. Infelizmente, no futebol está cheio de pessoas desse tipo. O Palmeiras é e sempre será muito maior que todos eles. Aos Lincolns, Wellingtons, Ilsinhos e afins: Meus pêsames, vocês não merecem a grandeza da Sociedade Esportiva Palmeiras. Somos os campeões do Século XX, com 15 milhões de apaixonados. E vocês?


AQUI É PALMEIRAS!
Foto: Portal Terra