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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Análise da Arquibancada - Empate com sabor amargo

O Palmeiras encontrou muitas dificuldades para criar as jogadas

Uma bela noite de sábado e Canindé lotado e o lançamento da nova camisa do São Marcos. Essas foram as únicas coisas boas a se comentar do empate do Palmeiras diante do Grêmio. Mais uma vez perdemos uma ótima oportunidade de encostar nos líderes do campeonato, fato que já está ficando corriqueiro para o time do Felipão.

A partida foi ruim tecnicamente e com poucas chances de gol para ambos os lados. A defesa foi bem, mas não teve tanto trabalho já que o Grêmio jogou como time pequeno. São Marcos fez apenas duas defesas no jogo. Na linha, Valdívia foi o melhor. Correu, armou, deu chute no vácuo e até um chapéu no adversário. Mas ainda é pouco para um time como o Palmeiras.

Maikon Leite e Kléber tiveram um desempenho muito abaixo do esperado. O time ainda não soube se adaptar com os dois no ataque. Eles parecem não se entender em campo. Nenhuma troca de passes, nenhuma jogada bem armada. Acredito que foi a pior partida do Alviverde jogando em casa. Os torcedores que estavam presentes no estádio da Lusa saíram desanimados com o resultado.

Se no jogo contra o Coritiba ficamos satisfeitos, dessa vez sentimos um gosto amargo. Não podemos depender somente das bolas paradas de Marcos Assunção. E não podemos sofrer tanto quando lançam uma bola na nossa área. Isso é falta de treino, Felipão. Todo escanteio ou falta lateral é um “Deus nos acuda”. Será que é tão difícil posicionar os zagueiros corretamente em uma jogada de bola parada? Vamos ficar atentos com isso.

São Marcos estreou sua nova camisa.

Mudando um pouco de assunto, já que a partida foi uma chatice, que camisa linda a do Marcos hein? Na primeira etapa ele estava todo de branco, parecendo um Santo. As luzes dos refletores iluminavam ainda mais o belo manto do melhor goleiro do mundo. No final do primeiro tempo, enquanto todos já tinham caminhado para os vestiários, São Marcos atravessava o campo lentamente, sozinho. A torcida não se conteve e ovacionou o seu maior ídolo. Foi arrepiante, emocionante e indescritível. Confesso que fiquei arrepiado e com os olhos cheios d’água ao presenciar essa cena. O cara é mais do que ídolo, é o padroeiro de todos os palestrinos!!

Voltando ao futebol, agora teremos uma pequena maratona de jogos contra o Vasco. Na boa, temos totais condições de vencê-los tanto na Sul-americana quanto no Brasileirão. Mesmo com os desfalques, acredito na classificação e na soma dos três pontos. É só acertar a pontaria e correr para o abraço. VAMOS GANHAR PORCOOOOO!!

Forza Palestra!!

Fotos: Lancenet!

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